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MATO GROSSO

Corpo de Bombeiros alerta para estiagem severa e pede apoio da população na prevenção de incêndios florestais

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Desde o início do período proibitivo, o Corpo de Bombeiros Militar está em campo atuando na prevenção e combate dos incêndios florestais em Mato Grosso. Entretanto, os próximos meses apontam para um agravamento da estiagem, por isso os Bombeiros pedem para que a população respeite o período e evite queimadas.

“Todas as previsões apontam para um período mais crítico nos próximos meses, com uma estiagem ainda mais severa e baixa umidade do ar. Estes dois fatores já são favoráveis para o surgimento natural de incêndios florestais, então é preciso que a população respeite o período proibitivo. Estamos já em campo, combatendo diversos incêndios florestais, mas precisamos que a população faça sua parte. Não use fogo para limpeza de áreas, não use sob hipótese alguma”, afirma o comandante-adjunto do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), major Felipe Saboia.

O uso irregular do fogo associado ao desmatamento ilegal gera multa de até R$ 7,5 mil por hectare, conforme determina a Lei 9.605, de 1998, conhecida popularmente como Lei de Crimes Ambientais. As multas são aplicadas pelo Corpo de Bombeiros Militar e chegaram a R$ 40,5 milhões no primeiro semestre deste ano.

O major explica que o cumprimento das leis federais e decretos do Poder Executivo Estadual são essenciais para que o meio ambiente seja preservado. Mato Grosso conta com 47 unidades de conservação.

“O incêndio florestal traz diversos danos, como a poluição do ar, prejudicial para o meio ambiente e para os humanos, principalmente crianças e idosos. Os rios podem ser contaminados com a fuligem e animais podem acabar sendo atingidos. A flora, principalmente, é extremamente prejudicada e dependendo das características pode levar anos para ser recuperada”, explica o comandante-adjunto do BEA.

Cenário atual

No total, 140 bombeiros, servidores do Estado e civis combatem 18 incêndios florestais em 13 municípios mato-grossenses. As ações contam com apoio de três aviões, um helicóptero, 35 caminhonetes, 10 caminhões-pipa, nove máquinas e três embarcações.

Vinte e sete incêndios florestais já foram extintos em Canarana, Chapada dos Guimarães, Poconé, Cuiabá, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Cáceres, Novo Santo Antônio, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop e São José do Rio Claro.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Mato Grosso não registra casos de sarampo desde 2020, segundo Vigilância Epidemiológica da SES

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O Estado de Mato Grosso não registra nenhum caso de sarampo desde o ano de 2020, segundo dados da Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado de Saúde (SES).

O último registro da doença no Estado foi no município de Lucas do Rio Verde, e o anterior foi registrado em 2008, na cidade de Sorriso.

O sarampo voltou a ficar em evidência na semana passada, após o Brasil receber o certificado de eliminação do sarampo da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com isso, as Américas passam a ser novamente a única região do mundo livre da infecção viral, que se caracteriza pela irritação na pele com manchas vermelhas. O sarampo havia sido eliminado do Brasil em 2015.

No entanto, devido à baixa cobertura vacinal, o país voltou a registrar a circulação do vírus entre 2018 e 2022. Foram 39.779 casos confirmados e 40 mortes de crianças, neste mesmo período, em decorrência da doença.

Para cumprir os critérios de reverificação, o Brasil precisou demonstrar que não houve transmissão do vírus do sarampo durante pelo menos um ano, além de ter fortalecido o seu programa de vacinação de rotina, da vigilância epidemiológica e da resposta rápida a casos importados.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, celebrou a erradicação da doença no país e também reforçou a importância da vacinação para a erradicação de outras doenças.

“A vacinação é o que permite que tenhamos uma sociedade mais segura das doenças imunopreveníveis. Se vacinar é contribuir para eliminar doenças que atingem a população e, em sua grande parte, levam a complicações e até mesmo à morte. O Brasil voltar a ficar livre do sarampo e da rubéola é sinal de que estamos no caminho certo”, pontuou.

O secretário adjunto de Atenção e Vigilância à Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Juliano Melo, relembra que Mato Grosso lançou, em 2021, o programa Imuniza Mais MT, que premia com dinheiro as gestões municipais com melhores desempenhos nas coberturas vacinais.

“O Estado está na terceira edição do programa Imuniza Mais MT e, recentemente, divulgamos que 31 municípios de Mato Grosso serão premiados pelo programa em 2024. Esse tipo de incentivo aos municípios coopera para uma maior cobertura vacinal e, claro, para uma comunidade mais segura das doenças imunopreveníveis”, destacou.

De acordo com o Ministério da Saúde, existem duas vacinas que protegem contra o sarampo. São elas: a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).

Mato Grosso recebeu 409.660 mil doses da vacina tríplice viral em 2024. Todas as doses já foram distribuídas aos municípios.

Fonte: Governo MT – MT

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