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Cores de Agosto: conheça as campanhas que marcam o mês em 2024

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Cores de Agosto: conheça as campanhas que marcam o mês em 2024
Redação GPS

Cores de Agosto: conheça as campanhas que marcam o mês em 2024

Agosto é um mês especial no calendário de conscientização, em que diferentes cores representam causas que mobilizam a sociedade em prol de temas fundamentais para a saúde e o bem-estar. Entre as campanhas mais conhecidas, destacam-se o Agosto Dourado, que promove o aleitamento materno, o Agosto Verde Claro, focado na conscientização sobre os linfomas, e o Agosto Lilás, dedicado ao combate à violência contra a mulher.

Essas campanhas buscam elevar a visibilidade das causas e incentivar ações práticas que podem salvar vidas e promover mudanças significativas na sociedade. Conheça mais sobre essas iniciativas e entenda a importância de cada uma delas.

Agosto Dourado: campanha incentiva o aleitamento materno

O Agosto Dourado é dedicado a promover o aleitamento materno, uma prática vital para a saúde dos bebês e das mães. A cor dourada foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como símbolo do “alimento de ouro” que é o leite materno.

No Brasil, essa campanha é amparada pela Lei Federal n°13.345 de 2017 e reforça a importância de amamentar até os 2 anos ou mais, sendo exclusivo até os 6 meses de idade. A “hora de ouro”, o primeiro contato entre mãe e bebê após o nascimento, é um momento crucial para o vínculo e a saúde de ambos.

Agosto Verde Claro: alerta para o câncer de linfomas

O Agosto Verde Claro tem como foco a conscientização sobre os linfomas, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. A campanha alerta para a importância do diagnóstico precoce, que pode elevar as chances de cura, atualmente em 72% após cinco anos de tratamento.

Sintomas como ínguas indolores no pescoço, perda de peso, e febre persistente devem ser observados com atenção. Com cerca de 12.040 novos casos esperados por ano no Brasil, a conscientização e o conhecimento são fundamentais para salvar vidas.

Agosto Lilás: enfrentamento à violência contra a mulher

O Agosto Lilás marca o combate à violência contra a mulher, em alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha. A campanha é uma oportunidade para reforçar a importância de denunciar e combater todas as formas de violência, que se intensificaram durante a pandemia.

Com debates, iluminações de monumentos e ações educativas, a campanha nacional busca sensibilizar a sociedade para o enfrentamento dessa grave questão social, que afeta milhões de mulheres em todo o país.

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Fonte: Nacional

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PF cumpre mandado em Cuiabá sobre venda de sentença no Judiciário

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Por Fabio Serapião

Da folhapress Brasilia

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (24), mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre venda de sentenças que envolve cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Cinco desembargadores foram afastados dos cargos. Além das buscas, também há medidas como proibição de acesso às dependências de órgão público, vedação de comunicação entre investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quinta-feira (24), em um condomínio de luxo em Cuiabá,

O alvo seria um lobista e as investigações apontam para a ligação com morte do advogado Roberto Zampieri.

A ação foi batizada de Ultima Ratio e investiga os crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário.

Os mandados de busca foram expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e são cumpridos por cerca de 200 policiais federais em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A investigação sobre a comercialização de sentença teve apoio da Receita e é um desdobramento da operação Mineração de Ouro, deflagrada pela PF em 2021.

Na primeira fase, a investigação tinha como foco a suposta participação de integrantes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul em uma organização criminosa.

O nome da operação teve como origem a descoberta de que a aquisição de direitos de exploração de mineração em determinadas áreas eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do esquema.

Esse não é o único caso relacionado a venda de sentença judicial em investigação no âmbito do STJ.

Um ministro do próprio tribunal está na mira da PF sob suspeita de venda de sentença.

CASO ZAMPIERI – As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso.

O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com dez tiros em dezembro passado.

Na ocasião, ele estava dentro do carro, em frente ao seu escritório em Cuiabá.

Em seu celular, havia mensagens que levantaram suspeitas de vendas de decisões por gabinetes de quatro ministros do STJ.

As investigações iniciais apontavam como uma das motivações processos de disputas de terras que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outro caso de venda de sentenças ainda em andamento é no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lá, a operação Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início de julho passado, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

Cuiabá é uma das cidades alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga supostos crimes de vendas de sentença, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (24), no estado vizinho.

Segundo a PF, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do exercício das funções públicas de servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.

 

 

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