Agosto é um mês especial no calendário de conscientização, em que diferentes cores representam causas que mobilizam a sociedade em prol de temas fundamentais para a saúde e o bem-estar. Entre as campanhas mais conhecidas, destacam-se o Agosto Dourado, que promove o aleitamento materno, o Agosto Verde Claro, focado na conscientização sobre os linfomas, e o Agosto Lilás, dedicado ao combate à violência contra a mulher.
Essas campanhas buscam elevar a visibilidade das causas e incentivar ações práticas que podem salvar vidas e promover mudanças significativas na sociedade. Conheça mais sobre essas iniciativas e entenda a importância de cada uma delas.
Agosto Dourado: campanha incentiva o aleitamento materno
O Agosto Dourado é dedicado a promover o aleitamento materno, uma prática vital para a saúde dos bebês e das mães. A cor dourada foi escolhida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como símbolo do “alimento de ouro” que é o leite materno.
No Brasil, essa campanha é amparada pela Lei Federal n°13.345 de 2017 e reforça a importância de amamentar até os 2 anos ou mais, sendo exclusivo até os 6 meses de idade. A “hora de ouro”, o primeiro contato entre mãe e bebê após o nascimento, é um momento crucial para o vínculo e a saúde de ambos.
Agosto Verde Claro: alerta para o câncer de linfomas
O Agosto Verde Claro tem como foco a conscientização sobre os linfomas, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. A campanha alerta para a importância do diagnóstico precoce, que pode elevar as chances de cura, atualmente em 72% após cinco anos de tratamento.
Sintomas como ínguas indolores no pescoço, perda de peso, e febre persistente devem ser observados com atenção. Com cerca de 12.040 novos casos esperados por ano no Brasil, a conscientização e o conhecimento são fundamentais para salvar vidas.
Agosto Lilás: enfrentamento à violência contra a mulher
O Agosto Lilás marca o combate à violência contra a mulher, em alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha. A campanha é uma oportunidade para reforçar a importância de denunciar e combater todas as formas de violência, que se intensificaram durante a pandemia.
Com debates, iluminações de monumentos e ações educativas, a campanha nacional busca sensibilizar a sociedade para o enfrentamento dessa grave questão social, que afeta milhões de mulheres em todo o país.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.