A Coreia do Norte informou que vai lançar o seu primeiro satélite espião em junho deste ano. O anúncio foi feito pela agência oficial de notícias estatal do país, a KCNA, e o comunicado atribui a informação a Ri Pyong Chol, vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores.
De acordo com os norte-coreanos, o objetivo do lançamento do dispositivo é monitorar atividades militares que estão sendo realizadas tanto pelos Estados Unidos, como pela Coreia do Sul.
A decisão de colocar no ar o satélite teve o argumento de se tratar de uma “medida legítima de autodefesa” e de uma “tarefa urgente” das Forças Armadas do país liderado por Kim Jong-un.
“Nosso satélite de reconhecimento militar nº 1 será lançado em junho próximo e contará com diversos meios de reconhecimento que devem ser testados novamente porque são realmente indispensáveis para rastrear, observar e discernir em tempo real, controlar com antecedência e lidar com as perigosas ações militares dos Estados Unidos e suas forças vassalas que estão revelando abertamente sua ambição imprudente de agressão com o passar do tempo”, informaram os norte-coreanos em nota.
Ri Pyong classificou os movimentos militares dos EUA e dos sul-coreanos como “imprudentes”, e que seu país vai analisar as ameaças do presente e do futuro de maneira abrangente a partir do lançamento do satélite.
“A República Popular Democrática da Coreia cumprirá sua importante missão de defender de forma confiável a soberania e a segurança do estado com responsabilidade”, finalizou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.