A Coreia do Sul disse neste sábado, 10, que os ventos podem levar os balões para regiões ao norte da capital sul-coreana, Seul. A prefeitura de Seul e o governo da província de Gyeonggi emitiram alertas de texto pedindo aos cidadãos que tomassem cuidado com objetos que caíssem do céu e que informassem os militares ou a polícia caso avistassem algum balão. Não houve relatos imediatos de feridos ou danos materiais.
Nas últimas semanas, a Coreia do Norte lançou mais de 2 mil balões carregados com resíduos de papel, restos de tecido e pontas de cigarro em direção ao Sul, no que descreveu como uma retaliação aos ativistas civis sul-coreanos que lançaram panfletos de propaganda anti-Pyongyang através da fronteira.
Há muito tempo Pyongyang condena essas atividades, pois é extremamente sensível a qualquer crítica externa ao governo autoritário do líder Kim Jong Un.
A Coreia do Norte lançou balões em direção a Seul pela última vez em 24 de julho, quando o lixo carregado por pelo menos um deles caiu sobre o complexo presidencial sul-coreano, aumentando as preocupações sobre a vulnerabilidade das principais instalações sul-coreanas. O balão não continha nenhum material perigoso e ninguém se feriu, informou o serviço de segurança presidencial da Coreia do Sul.
A Coreia do Sul, em reação à campanha de balões do Norte, ativou seus alto-falantes da linha de frente para fazer transmissões de mensagens de propaganda e músicas K-pop. Especialistas dizem que a Coreia do Norte odeia essas transmissões porque teme que elas possam desmoralizar as tropas da linha de frente e os residentes
Suas relações pioraram nos últimos anos, pois Kim continua a acelerar o programa de armas nucleares e mísseis do Norte e a emitir ameaças verbais de conflito nuclear contra Washington e Seul. Em resposta, a Coreia do Sul, os Estados Unidos e o Japão vêm expandindo seus exercícios militares combinados e aprimorando suas estratégias de dissuasão nuclear construídas em torno dos ativos estratégicos dos EUA.
Especialistas dizem que a animosidade pode aumentar ainda mais no final deste mês, quando a Coreia do Sul e os Estados Unidos iniciarem seus exercícios militares conjuntos anuais que estão sendo reforçados para lidar com as ameaças nucleares do Norte.
A retomada da campanha de balões ocorre em um momento em que a Coreia do Norte luta para se recuperar de enchentes devastadoras que submergiram milhares de casas e grandes extensões de terras agrícolas em áreas próximas à sua fronteira com a China.
A mídia estatal norte-coreana disse no sábado que Kim ordenou que as autoridades levassem cerca de 15.400 pessoas desabrigadas pelas enchentes para a capital, Pyongyang, para que recebessem melhores cuidados, e que levaria dois ou três meses para reconstruir as casas nas áreas atingidas pelas enchentes.
Até o momento, ele recusou as ofertas de ajuda dos aliados tradicionais Rússia e China e de grupos de ajuda internacional, insistindo que a Coreia do Norte é capaz de lidar com a recuperação por conta própria. Ele acusou a “inimiga” Coreia do Sul de uma “campanha de difamação cruel” para manchar a imagem de seu governo, alegando que a mídia do Sul tem exagerado os danos e as vítimas causados pelas enchentes.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.