O regime da Coreia do Norte afirmou nesta quinta-feira (20) que a chegada de um submarino nuclear dos Estados Unidos à Coreia do Sul pode autorizar o país a usar armas atômicas.
A embarcação está no porto de Busan desde terça-feira (18) e é o primeiro submarino americano com armas nucleares a visitar a Península Coreana desde 1981.
“Gostaria de lembrar aos militares dos EUA que a visibilidade cada vez maior do deslocamento de submarinos nucleares e outros ativos estratégicos pode cair nas condições para uso de armas nucleares especificadas na lei da República Popular Democrática da Coreia sobre a política de uso da força nuclear”, diz um comunicado do ministro da Defesa de Pyongyang, Kang Sun-nam.
“As forças hostis fizeram a ameaça mais direta à RPDC ao trazer um submarino nuclear estratégico para o porto de Busan, o que significa que armas nucleares foram deslocadas para a Península Coreana pela primeira vez após 40 anos”, acrescentou Kang.
As ameaças do Norte chegam em meio ao caso do soldado americano Travis King, que estaria sob custódia de Pyongyang após ter tentado cruzar a fronteira entre as Coreias durante uma visita turística à zona desmilitarizada que separa os dois países.
De acordo com os EUA, a Coreia do Norte não responde às tentativas de negociar a libertação do militar.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.