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BRASIL

COP28: Marina diz que países ricos devem liderar abandono do petróleo

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Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva
Lula Marques/ Agência Brasil – 27/11/2023

Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva

Na manhã deste sábado (9), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, pediu que os países em desenvolvimento assumam a liderança de um processo para deixar de lado o uso do petróleo e de outros combustíveis fósseis. A fala da ministra se deu na plenária da COP28, que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Na ocasião, Marina também afirmou que o sucesso da COP30, prevista para ocorrer me Belém (PA), em 2025, depende dos resultados da conferência atual.

“Se por um lado é clara a necessidade de que todos os países coloquem o pé no acelerador das energias renováveis, por outro, precisamos fazer inadiável e simultâneo esforço de países produtores e consumidores para tirar o pé do acelerador das energias fósseis. O esforço é de todos, mas os países desenvolvidos devem liderar este processo de desaceleração”, afirmou.

No discurso, a líder da pasta do Meio Ambiente reforçou o posicionamento do governo brasileiro, que defende que os países ricos sejam os primeiros a cortar a produção e consumo de petróleo.

Como já foi dito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em outras ocasiões, o posicionamento defende que as nações mais ricas devem tomar o primeiro passo por serem, historicamente, as que mais emitiram gases do efeito estufa e por deterem mais recursos e tecnologias que peritem uma transição mais rápida para fontes de energia limpa.

Hoje, a ministra também defendeu a criação de um órgão específico para se responsabilizar por esse processo de transição.

“Penso ser fundamental criar na esfera da UNFCCC, instância de discussão e negociação para tratar desse tema com a requerida urgência. As respostas que levam em conta as diferenças e circunstâncias nacionais e as alternativas de desenvolvimento social e econômico, principalmente para os mais fragilizados”, acrescentou.

Na ocasião, Marina ainda falou sobre a COP que o Brasil irá receber em dois anos.

“Em 2025, o Brasil receberá a COP30, na cidade de Belém. O sucesso desse encontro dependerá de conseguirmos aqui na COP28 aprovar um Balanço Geral alinhado com 1,5ºC em todas as suas dimensões: nas ações pré-2030, nas recomendações para as futuras NDCs, no compromisso dos novos financiamentos e meios de implementação e em um Objetivo Global de Adaptação condizente com os riscos reais, sobretudo para as populações mais vulneráveis”, afirmou.

Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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