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MUNDO

COP 28: Petroleiras firmam acordo para reduzir emissões 

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Cinquenta das maiores empresas petrolíferas do mundo anunciaram hoje (2) a adesão a um pacto para a redução das emissões de suas operações, incluindo a Petrobras e gigantes como ExxonMobil, dos Estados Unidos, e Aramco, da Arábia Saudita. 

No total, as empresas signatárias são responsáveis por 40% da produção mundial, de acordo com o comunicado oficial da COP28. Dessas companhias, mais da metade são estatais. 

A Carta de Descarbonização do Petróleo e do Gás foi celebrada pelo presidente da COP28, Sultan Al Jaber, como “um grande primeiro passo”.  O documento prevê “operações neutras em termos de carbono” até 2050, a acabar com a queima de gás até 2030 e a reduzir as emissões de metano para quase zero. 

“Se quisermos acelerar os avanços em toda a agenda climática, temos de reconhecer a responsabilidade de todos pela ação climática. Todos temos de nos concentrar na redução das emissões e aplicar uma visão positiva para impulsionar a ação climática e levar todos a agir”, disse Al Jaber.

O pacto prevê ainda o investimento em energias renováveis, “combustíveis com baixo teor de carbono” e “tecnologias de emissões negativas”.

Crítica 

Organizações ambientalistas criticaram a carta por não fazer menção à eliminação do uso de combustível fóssil em algum momento. 

“A iniciativa das petrolíferas anunciada na COP28 é ainda insuficiente, pois está limitada à redução de emissões de exploração de petróleo e gás, sem nenhuma menção à eliminação de combustível fóssil de maneira gradual”, disse Alexandre Prado, líder de Mudanças Climáticas da WWF-Brasil. 

As reduções das emissões anunciadas podem ser alcançadas com projetos de compensação e captura de carbono, explicou o executivo. “Em termos climáticos é muito ruim, são passos muito tímidos perante a emergência climática que estamos vivendo”, disse. 

Créditos de carbono

Mais cedo no X (antigo Twitter), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, publicou um vídeo no qual expõe o plano da empresa de se valer de créditos de carbono para alcançar a compensação por suas emissões. 

“Os créditos vão permitir acelerar a descarbonização a Petrobras, do Brasil, atuando na manutenção da floresta em pé e no restauro de ecossistemas”, disse Prates. 

“É preciso compreender que o mundo não pode parar de usar petróleo de um dia para o outro. Nós ainda vamos precisar dele. É importante que as receitas petrolíferas dos estados e das empresas sejam usadas gradualmente, cada vez mais, para a transição energética”, acrescentou. 

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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