Já o secretário-adjunto de Proteção e Defesa Civil do Estado, coronel BM César Viana Brum, destacou que o objetivo é levar a capacitação técnica para o maior número de agentes que compõem o Sistema de Proteção e Defesa Civil do Estado, considerando as áreas diversas de atuação dentro do sistema.
“Para que a gente faça prevenção de desastres, é imprescindível que a gente conheça as áreas de risco. Por isso, buscamos multiplicar o número de pessoas capacitadas para realizar essa atividade de mapeamento, capazes de ter uma percepção do risco e fazer uma análise mais rigorosa”, pontuou.

O coordenador do Departamento de Gestão Territorial do Serviço Geológico do Brasil, Anselmo de Carvalho Pedrazzi, instrutor da capacitação, afirmou que o curso vai permitir que os participantes tenham a percepção de detalhes geológicos das áreas, sendo capazes de identificar as áreas suscetíveis a riscos e as ações que devem ser adotadas para mitigar os impactos para a população.
“Além de identificar as áreas mais propensas a apresentarem problemas como deslizamentos e inundações, os participantes serão capazes de delimitar o grau de risco, os imóveis que estão dentro dessas áreas e as atitudes que devem ser tomadas em relação àqueles locais, a fim de minimizar o problema ou até o ponto de se realizar alguma obra de intervenção. Isso faz com que haja confiança no trabalho realizado, e que possam desenvolver a atividade e tomar decisões de maneira segura”, ressaltou.

Para o soldado Edinaldo Vieira, do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, o conhecimento técnico vai somar à atuação dos militares para melhor resposta em situações de desastres.

“O Corpo de Bombeiros já atua principalmente quando há crise instalada, então essa capacitação vai nos trazer uma base para trabalharmos nesse contexto de gestão de áreas de risco”, concluiu o militar.