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Convênio entre Transpetro e Sebrae beneficiará três aldeias indígenas

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A Transpetro, subsidiária da Petrobras, assinou nesta segunda-feira (31) convênio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) cujo foco são as aldeias indígenas do Cajuhiri Atravessado, Cajuhiri Atravessado I e Tupã da Fazenda, situadas no Amazonas, na região onde a empresa opera o Terminal de Coari. O convênio pretende fortalecer a organização comunitária e das associações indígenas, promovendo o desenvolvimento das três aldeias por meio do fomento ao empreendedorismo.

Para o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, a parceria visa apoiar as comunidades situadas no entorno das suas operações. “Estamos retomando o protagonismo da responsabilidade social, que é um papel estratégico das empresas estatais”, destacou Bacci.

A coordenadora de Relacionamento Comunitário da Transpetro, Karen Joyce Lyrio Aragão, disse que, desde abril de 2022, vem trabalhando no desenvolvimento do componente indígena do Plano Básico Ambiental do Território Indígena Cajuhiri Atravessado. “A partir de um debruçamento sobre a escuta das demandas, nós construímos esse programa que objetiva a fixação dos indígenas no território, visando todo um processo de reparação histórica”, disse à Agência Brasil.

Eixos

O programa tem três eixos principais que são resgate, por meio da construção das casas; potencialização da castanha e do açaí, como grande negócio do território, no qual o Sebrae passa a partir de agora a ser o parceiro no desenvolvimento dessa prática; e segurança alimentar, em que o Sebrae vai promover ações que contribuam para garantir uma alimentação segura para os indígenas. “Que eles possam estar todos lá morando, vivendo da sua terra e usufruindo dos bens que toda essa floresta lhes favorece”, destacou Karen Aragão.

A ideia é compartilhar conhecimentos que promovam a autonomia das pessoas e oportunidades de geração de renda naquela região. Os treinamentos incluem desde conceitos básicos ligados a negócio, finanças, ao cooperativismo e à comercialização da produção local in natura. O convênio vai promover a capacitação dos indígenas em empreendedorismo, associativismo, inovação e consultoria técnica rural.

Resgate

Elisangela Marins, do povo indígena Miranha, da aldeia Cajuhiri Dois, filha da cacique Eunerina, disse que a sua comunidade está sendo beneficiada, não só em relação ao acesso a conhecimentos técnicos sobre como plantar o açaí e fazer o roçado produtivo. “[A Transpetro] está também fazendo o projeto de nossas casas. Como nós estamos retornando para o nosso território indígena, nós estávamos muito carentes de moradia e de ajuda. E a Transpetro está, nesse momento, nos ajudando. Para nós, povos indígenas, que um dia tivemos uma perda da nossa cultura, esse é um resgate muito importante para cada um de nós.”

Elisângela lembrou que seus ancestrais foram retirados da terra onde viviam em 1933 e, posteriormente, em 1955. “Pessoas má intencionadas, os brancos, tiraram os indígenas de nossas terras que se espalharam, ficaram por aí. Depois de muito tempo, minha avó, Eunice Alves Marins, já falecida, resolveu trazer nossa identidade de volta. Foi na Fundação Nacional dos Povos Indígenas [Funai] para lutar, juntamente com seus filhos e todos aqueles que estavam ao seu redor, para que nós voltássemos para as nossas terras.”

Depois de anos de perda, inclusive da linguística e cultura, os indígenas Miranha conseguiram retornar à sua região. “Como voltamos sem nada, sem ter onde morar, porque morávamos todos na casa de nossa mãe, muita gente amontada, nós temos gratidão à Transpetro por dar esse respeito para a gente. Para que tenhamos cada um o seu lugar, em suas casas, cujo projeto vai ser concluído, a gente crê”, completou Elisângela.

A ação prevê ainda assessoria técnica do Sebrae para a população indígena, incluindo o mapeamento de viabilidade e oportunidade econômica, consultoria em gestão, consultoria contábil e fiscal, entre outras.

PBA

A operação na Floresta Amazônica exige da Transpetro atenção especial para a questão ambiental e socioeconômica da região. Dentro desse contexto, a empresa desenvolve parceria com os povos originários do local para apoiar sua fixação no território.

Expulsos do seu território, os indígenas têm agora, por meio do Plano Básico Ambiental (PBA), aprovado junto com as etnias e a Funai, um planejamento garantido para se fixarem em sua terra. O PBA tem três alicerces principais: construir habitações para os indígenas; impulsionar projetos de geração de renda a partir da terra; e garantir a segurança alimentar desses povos.

Operando 49 terminais, dos quais 28 aquaviários e 21 terrestres, cerca de 8,5 mil quilômetros de dutos e 36 navios, a Transpetro é a maior subsidiária da Petrobras, sendo também a maior companhia de logística multimodal de petróleo, derivados e biocombustíveis da América Latina.

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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