A partir da próxima segunda-feira (9), os controladores de tráfego aéreo da estatal NAV Brasil estarão em greve. A paralisação deve afetar 23 aeroportos que dependem do serviço da empresa.
Em um comunicado oficial do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Voo (SNTPV), os trabalhadores explicam que a greve consiste em paralisações de 1h (de 7h às 8h) nos sete primeiros dias. Caso não haja um acordo, a partir de 16 de outubro serão dois períodos de greve (de 7h às 8h e 18h às 19h).
Os grevistas também informam que haverá exceções para que os seguintes voos não sejam afetados e interrompidos: transporte de enfermos (TREN) e de órgãos vitais (TROV), urgência e emergência médica (MEDEVAC), caráter humanitário, busca e salvamento, autoridades, segurança pública, defesa civil, operações alfandegárias, proteção ao meio ambiente, militares, e em emergência.
Quais são as reivindicações
Recomposição salarial, recuperação mínima da inflação acumulada desde o último acordo;
Melhorias nas condições do auxílio à saúde;
Adicionais que valorizem adequadamente as carreiras;
Concursos para todas as áreas administrativas e operacionais.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.