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MATO GROSSO

Construção de pistas de concreto na Avenida da FEB deve terminar em outubro

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As obras para construção das pistas de concreto para o BRT na Avenida da FEB devem ser concluídas até o fim do mês de outubro. A construção dos corredores é executada em uma extensão de aproximadamente 4,5 quilômetros, incluindo também um trecho da Avenida João Ponce de Arruda.

Ao longo de todo o trecho, a equipe do Consórcio contratado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) realiza a limpeza do terreno, executa a drenagem e a terraplanagem. Após a conclusão destes serviços é que começa a concretagem. A equipe também precisa aguardar o tempo necessário para realizar a cura do concreto, necessário para garantir a qualidade do material, antes de retomar o processo da obra.

“Neste momento, o concreto está sendo aplicado na altura da trincheira do Zero Km. Mais para a frente, em direção ao aeroporto, as máquinas já trabalham realizando a terraplanagem, para concluir o cronograma previsto até outubro”, explicou Isaac Nascimento, secretário adjunto de Obras Especiais da Sinfra.

O trabalho de concretagem serve para fechar os buracos deixados há mais de 10 anos no canteiro central da Avenida da FEB. A obra é realizada em etapas, para não causar interrupção total no trânsito da Avenida, o que prejudicaria ainda mais a população e comerciantes.

“Essas obras não irão reduzir a capacidade de tráfego viário. A Avenida da FEB continuará tendo duas pistas para carros, mais a faixa de ônibus. O estreitamento atual da pista é necessário para garantir a segurança dos motoristas e trabalhadores da obra”, completou Isaac.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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