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Conselho de Segurança da ONU vai ao Egito para monitorar Faixa de Gaza

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Reprodução: Agência Brasil
Uma delegação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) chegou nesta segunda-feira (11) ao Egito

Uma delegação do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) chegou nesta segunda-feira (11) ao Egito, na fronteira com a Faixa de Gaza, para monitorar de perto a situação poucos dias após a rejeição, devido ao veto dos Estados Unido s, da última resolução pela paz em Gaza apresentada pelos Emirados Árabes Unidos.

Um voo especial saído de Abu Dhabi levou para o aeroporto egípcio de Al Arish o Comissário da Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (Unrwa), Philippe Lazzarini, e a vice-coordenadora para o Processo de Paz no Oriente Médio, Lynn Hastings, além de 20 embaixadores de países representantes permanentes no Conselho de Segurança.

Entre eles, estão três representantes do Conselho de Segurança com direito de veto: Rússia, China e Reino Unido. Estados Unidos e França estavam ausentes.

Na delegação, também estavam membros não permanentes, incluindo Armênia, Coreia do Sul, Brasil, Equador, Gana, Malta, Moçambique, Suíça e um grupo dos Emirados Árabes Unidos, além de vice-representantes da Eslovênia, Guiana e Serra Leoa.

Logo após o pouso, a delegação foi para a Universidade do Sinai, em Al Arish, onde, após uma breve exposição da situação pelos representantes egípcios, a reunião continuou a portas fechadas.

Após a reunião, Lazzarini deixou a delegação para se dirigir a Gaza. “É a terceira vez que vou lá para garantir que, apesar da situação humanitária trágica, a Unrwa permanecerá e cumprirá sua missão”.

Durante a visita ao Egito, que continuou sem o comissário da Unrwa e incluiu o hospital de Al Arish e o posto de fronteira de Rafah, houve apelos repetidos a um cessar-fogo humanitário.

A embaixadora dos Emirados não descartou apresentar uma nova resolução, também em nome de outros países árabe-islâmicos, que exigiria fortemente que o envio de ajuda não fosse impedido e que a população palestina recebesse o que precisa.

Fonte: Internacional

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