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MUNDO

Conheça Kamala Harris, favorita para substituir Biden na disputa contra Trump

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A vice-presidente americana Kamala Harris em Atlanta, Georgia, em 14 de junho de 2024
Elijah Nouvelage

A vice-presidente americana Kamala Harris em Atlanta, Georgia, em 14 de junho de 2024

Logo após anunciar que desistiu de tentar a reeleição nos Estados Unidos , o presidente Joe Biden demonstrou apoio à candidatura de Kamala Harris . Antes mesmo do mandatário oficializar sua desistência, a atual vice já era tratada como a favorita para assumir o posto de candidata do Partido Democrata. Mas, afinal, quem é Kamala Harris?

Filha de imigrantes e procuradora

A vice-presidente Kamala Harris, que sucederia Joe Biden em caso de morte ou incapacidade, está muito bem posicionada para ser a escolhida dos democratas.

Filha de pai jamaicano e mãe indiana, foi a primeira mulher e a primeira pessoa negra a se tornar procuradora-geral da Califórnia e, mais tarde, a primeira senadora com família de origem sul-asiática.

Como procuradora, ela construiu uma reputação de severidade que poderia ser lucrativa em uma campanha em que questões relacionadas à criminalidade pesam muito. Alguns progressistas, no entanto, criticam-na por suas penas severas para crimes menores, que afetaram principalmente as minorias.

Além disso, a vice-presidente, de 59 anos, apresenta índices de popularidade anêmicos, o que pode levar os democratas a optarem por outro candidato.

Alvo dos republicanos

Nas últimas semanas, os republicanos ampliaram as críticas contra Harris, já prevendo a desistência de Biden.

A estratégia de atacar a democrata ficou escancarada durante a Convenção Nacional Republicana , no início desta semana, quando Donald Trump foi oficializado o representante dos republicanos no pleito de novembro de 2024.

Na ocasião, Harris chegou a ganhar a alcunha de “czar da fronteira”. Isto porque, na visão de membros do Partido Republicano, o alto fluxo de imigrantes nos EUA é de responsabilidade da vice-presidente. De acordo com lideranças republicanas, o aumento de estrangeiros ilegais está aumentando a insegurança no país.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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