A vice-presidente Kamala Harris, que sucederia Joe Biden em caso de morte ou incapacidade, está muito bem posicionada para ser a escolhida dos democratas.
Filha de pai jamaicano e mãe indiana, foi a primeira mulher e a primeira pessoa negra a se tornar procuradora-geral da Califórnia e, mais tarde, a primeira senadora com família de origem sul-asiática.
Como procuradora, ela construiu uma reputação de severidade que poderia ser lucrativa em uma campanha em que questões relacionadas à criminalidade pesam muito. Alguns progressistas, no entanto, criticam-na por suas penas severas para crimes menores, que afetaram principalmente as minorias.
Além disso, a vice-presidente, de 59 anos, apresenta índices de popularidade anêmicos, o que pode levar os democratas a optarem por outro candidato.
Alvo dos republicanos
Nas últimas semanas, os republicanos ampliaram as críticas contra Harris, já prevendo a desistência de Biden.
A estratégia de atacar a democrata ficou escancarada durante a Convenção Nacional Republicana , no início desta semana, quando Donald Trump foi oficializado o representante dos republicanos no pleito de novembro de 2024.
Na ocasião, Harris chegou a ganhar a alcunha de “czar da fronteira”. Isto porque, na visão de membros do Partido Republicano, o alto fluxo de imigrantes nos EUA é de responsabilidade da vice-presidente. De acordo com lideranças republicanas, o aumento de estrangeiros ilegais está aumentando a insegurança no país.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.