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Conheça Bárbara Domingos, que fez história na ginástica rítmica do Brasil

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Conheça Bárbara Domingos, que fez história na ginástica rítmica do Brasil
Fernanda Moura

Conheça Bárbara Domingos, que fez história na ginástica rítmica do Brasil

Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos , o Brasil terá uma representante na final da ginástica rítmica. A atleta que obteve o feito é a curitibana Bárbara Domingos , que avançou nesta quinta-feira à decisão do individual geral da modalidade, que conta com apresentações de fita, bola, arco e maças, na Olimpíada de Paris-2024. A disputa pela medalha está marcada para as 9h30 desta sexta-feira.

A atleta de 24 anos ficou entre as dez melhores do mundo em sua primeira Olimpíada, confirmando o crescimento que vem exibindo nos últimos anos. Bárbara começou a se destacar em nível internacional na temporada passada, um divisor de águas em sua carreira esportiva. Em apenas uma semana, em abril de 2023, ela entrou para a história na ginástica rítmica do País ao obter dois grandes resultados em competições na Europa, rompendo barreiras antes intransponíveis para outras atletas do País e até da América Latina.

Num intervalo de poucos dias, ela faturou a medalha de bronze na prova da fita na etapa de Sofia da Copa do Mundo, na Bulgária. Tornou-se, assim, a primeira atleta do Brasil e da América Latina a subir ao pódio numa competição deste nível. Somente a classificação para a final já era feito histórico nacional para a modalidade na disputa individual.

No final de semana seguinte, Bárbara foi ainda mais longe. Brilhou novamente na fita, desta vez no Grand Prix de Thiais, na França. E conquistou o ouro. Mais uma vez, acumulou resultados inéditos para a ginástica rítmica brasileira. Nenhuma outra atleta do País havia se destacado desta forma em competições deste peso. Antes, em 2021, já mostrava estar no caminho ao ficar em 17º no individual geral no Mundial, o melhor resultado de uma brasileira em um evento deste nível.

“Fiquei até um pouco sem entender o que estava acontecendo. Até achava que era possível alcançar estes resultados, mas não na primeira competição do ano, não agora. Talvez mais para a frente Por ser início de ciclo, pegando o ritmo de competição. Na Europa, as meninas começam a competir mais cedo. Todas já estavam competindo”, disse Bárbara em entrevista ao Estadão, em maio do ano passado.

Os meses seguintes foram de novos feitos. Ela faturou o bronze na fita e ficou em quinto lugar nas provas de arco e bola na etapa da Romênia da Copa do Mundo. Nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, Bárbara conquistou três medalhas de ouro: individual geral, bola e fita. No Mundial, disputado em Valência, na Espanha, ela terminou em 11º no individual geral. Na época, se tornou a primeira brasileira a disputar uma final de Mundial.

De quebra, veio a classificação olímpica. Ela chegou a se preparar para estrear em Jogos Olímpicos em Tóquio, em 2021, mas a pandemia acabou mudando o regulamento da classificação e ela acabou ficando fora da disputa.

Obstáculos superados

O maior obstáculo para Bárbara numa Olimpíada é a forma de disputa e classificação. Na ginástica rítmica, diferentemente da artística, não há provas por aparelhos em Jogos Olímpicos. A atletas disputam apenas no individual geral. Logo, precisam se destacar nos quatro “aparelhos”: fita, bola, arco e maças. A brasileira é destaque mundial na fita e já foi bem na bola. No entanto, era menos competitiva no arco e nas maças.

“É uma pena não ter prova isolada da fita. Quanto aos demais, é um pouco mais difícil. Cada aparelho tem sua peculiaridade, a sua dificuldade. O mais complicado de todos é a bola. Quase todas as atletas têm alguma dificuldade com ela. É meio perigoso Bateu, vai longe”, explicou a atleta à reportagem, no ano passado.

O desafio, contudo, foi superado na capital francesa, onde ela mostrou alto desempenho até mesmo na bola, logo na primeira rotação.

Da ginástica artística para a rítmica

Bárbara iniciou sua trajetória esportiva na ginástica artística aos cinco anos. Mas logo mudou para a rítmica por seu perfil físico: ela é mais alta que a média (1,67m) e se considera menos forte fisicamente que as colegas da ginástica artística. “E também teve a música”, contou Bárbara, ao justificar a mudança de modalidade. “Eu era muito musical desde pequena. E isso acabou me chamando muito a minha atenção. Gosto das coreografias É um esporte que tem dança e música.”

Evoluindo a cada ano nos aparelhos, Bárbara enfrentou seu maior desafio em 2021, quando foi submetida a uma cirurgia no quadril direito. “Eu já tinha esta lesão há quatro anos. Me incomodava muito e consumia muito do meu tempo de treino. Fiquei seis meses afastada em 2022. Só voltei a competir no segundo semestre.”

Em sua rotina de treino, que atingem facilmente as oito horas diárias, ela intercala aulas na faculdade de Educação Física à distância. A atleta, contudo, avisa que o seu projeto de pós-carreira é o Direito, que até começou a estudar, mas trancou devido à rotina pesada de treinos.

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Fonte: Nacional

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Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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