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Economia

Conheça as principais habilidades buscadas pelas empresas

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Conheça as principais habilidades buscadas pelas empresas
Redação EdiCase

Conheça as principais habilidades buscadas pelas empresas

Conhecer as habilidades procuradas pelas empresas é importante para fazer com que a carreira decole, principalmente em um mundo globalizado e repleto de informações. Isso porque as particularidades impostas no momento do recrutamento fazem a diferença na hora de escolher um candidato, principalmente depois da pandemia causada pelo vírus da COVID-19.

Além disso, a conexão entre culturas proporcionada pelo avanço tecnológico modificou o cenário do mercado de trabalho, exigindo novas competências. Nesse ínterim, ter uma segunda língua, por exemplo, não se enquadra, necessariamente, como um diferencial. A seguir, confira as competências mais desejadas pelas empresas para se destacar e conquistar a vaga dos sonhos.

Inteligência emocional e cultural

Entre os diferenciais, as soft skills têm se tornado cada vez mais importantes, como: a inteligência emocional e a inteligência cultural, dois requisitos de grandes proporções. Apesar de serem termos parecidos, têm significados distintos, sendo importante saber diferenciá-los. O primeiro refere-se a saber identificar e lidar com as emoções e os sentimentos próprios e de outros indivíduos. Já a inteligência cultural diz respeito à habilidade de se adaptar e se relacionar de forma correta em situações que envolvem culturas diferentes. 

De acordo com um levantamento feito pela PageGroup (empresa de recrutamento), 33,8% das empresas valorizam a habilidade de inteligência emocional. Já o relatório “Why diversity matters”, da McKinsey & Company (empresa de consultoria empresarial americana), aponta que empresas com maior diversidade étnica e cultural são 35% mais eficientes e prósperas comparadas ao nível médio das empresas de suas regiões.

“Não é incomum ver empresas que estão crescendo buscar o mercado internacional e, nesse momento, ter colaboradores com habilidades como inteligência cultural e inteligência emocional é decisivo para reter ótimos resultados para o negócio. A educação é parte decisiva desse processo, pois é quando jovens entram em contato com distintas atividades, criam conexões, descobrem como socializar com o meio e descobrem suas paixões. Ter, por exemplo, aulas extracurriculares ajuda o jovem a estimular as habilidades […]”, diz Flávio Liberal, CEO da WorldEd School.

Ensino de qualidade

Conforme a pesquisa global realizada pelo HSBC (Banco Global Britânico), 79% das famílias consideram que o melhor investimento que podem fazer é pagar por um ensino de qualidade para os filhos. São muitos os caminhos e as decisões que os jovens precisarão tomar quando finalizarem a Educação Básica e ingressarem no Ensino Superior.

Durante a Educação Básica, realizar aulas extracurriculares desenvolve habilidades cognitivas, pensamento crítico, criatividade , facilita a resolução de problemas e ajuda a preparar o jovem a se tornar protagonista da própria vida. A metodologia das escolas brasileiras, hoje, ensina a decorar conteúdos e ajuda a entrar nas universidades; não prepara para o mercado de trabalho mundial. 

Outras competências procuradas pelos recrutadores

A pesquisa PageGroup ainda reforça que, quando o assunto é o objetivo do recrutamento de talentos, na avaliação de 78% dos executivos pesquisados, o equilíbrio entre as competências comportamentais e técnicas é essencial. Isso permite que as organizações lidem melhor com momentos de crise e incerteza.

Para 65% deles, obter melhores resultados econômicos é o mais importante, enquanto 62% avaliam que agora é essencial criar sinergias entre as áreas da empresa, e 38,8% apontaram que o objetivo é tornar a companhia mais inovadora. Por esse motivo, a base educacional precisa estar bem sólida a fim de desenvolver as pessoas para os desafios nesse percurso. 

Por Rafaela Eufrosino

Fonte: IG ECONOMIA

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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