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Congresso Brasileiro de Trilhas debate políticas públicas

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A consolidação de políticas públicas para as trilhas de longo curso é tema de debate no estado do Rio de Janeiro. O 2º Congresso Brasileiro de Trilhas começa nesta quarta-feira (20) no complexo arquitetônico Caminho Niemeyer, no centro de Niterói. Terminará no domingo (24).

Organizada pela Associação Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, pela prefeitura de Niterói e pela Niterói Empresa de Lazer e Turismo – Neltur, a promoção conta com participantes de todos os estados. Haverá apresentação de casos de sucesso, com ênfase nos pilares fundamentais para o desenvolvimento e estruturação das Trilhas de Longo Curso, abordando  governança, sinalização padronizada, manejo de trilhas, capacitação, empreendedorismo, voluntariado, ecoturismo, turismo de base comunitária, lazer e interação com a natureza. 

Entrevistado pela Agência Brasil, o presidente da Rede Brasileira de Trilhas, Hugo de Castro, disse hoje (20) que o congresso pretende debater a implantação de um instrumento para o desenvolvimento sustentável nas comunidades por onde passam trilhas, bem como uma melhor distribuição de renda nos municípios mais distantes.

“O programa está apoiado em três pilares: a conservação, emprego e recreação, porque as trilhas de longo curso são corredores ecológicos”, acentuou.

O congresso, que tem mais de duas mil pessoas inscritas, vai reunir especialistas, profissionais da conservação e do turismo e gestores públicos e privados, além de entusiastas do tema para discutir trilhas e preservação ambiental e contará com palestras, oficinas, discussões de políticas e trocas de experiências.

Indicado para o público que gosta de trilhas, meio ambiente, lazer, recreação e cultura, o evento apresenta iniciativas de conservação e turismo ecológico, além de abordar a geodiversidade e o fomento de um modelo de turismo sustentável nos municípios, incluindo a importância da sinalização.

O diretor da Rede Brasileira de Trilhas e membro fundador da Trilha Transcarioca, Pedro da Cunha e Menezes, explicou que a rede está conectada ao Ministério do Meio Ambiente, Ministério do Turismo e ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Segundo ele, a responsabilidade das organizações é conseguir financiamento para as ações.

“Estamos buscando recursos para implementação e manejo em conjunto com essas instituições que fazem a gestão de unidades de conservação, sobretudo, com o ICMBio a nível federal, que é responsável por quase 60 das trilhas que passam dentro das unidades de conservação”, afirmou. 

Conhecer para conservar

Ele frisou que até o segundo semestre de 2024 essas parcerias devem ser ampliadas para incluir estados, municípios e o Ministério do Desenvolvimento Agrário. É o governo tirando do papel a frase “conhecer para conservar”, destacou. 

“Cada pessoa que caminha numa trilha bem mantida, bem sinalizada, entra em contato com os servidores, sai diferente, mais conscientizada da importância da conservação. Vemos isso claramente porque grande parte das pessoas que trabalham voluntariamente na conservação dos parques e das trilhas da rede se integrou após ter caminhado em trilhas bem manejadas e bem sinalizadas”, informou

Segundo a organização, serão abordados temas como sustentabilidade, preservação, turismo responsável e inovação, tendo como objetivo mudar a forma como as trilhas são percebidas, preservadas e promovidas, dando voz a diferentes experiências e iniciativas no Brasil e no mundo, trazendo aprendizado, desde questões técnicas como sinalização até perspectivas de desafios e oportunidades na implementação, gestão e fomento das rotas. 

A programação completa do congresso está no link

Seminário

Outro evento que ocorre simultaneamente é 1° Seminário Técnico-Científico da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, dentro da campanha global da Década da Restauração dos Ecossistemas (2021/2030), promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

A iniciativa, que ocorre apenas nesta quarta-feira, deve sinalizar comprometimento com objetivos de preservação ambiental e sustentabilidade.

O seminário terá como meta articular iniciativas governamentais e não governamentais para conservação e restauração de ecossistemas com as trilhas de longo curso, visando benefícios para as pessoas e para a natureza. Serão promovidos debates, capacitação dos envolvidos com a Rede Trilhas e implementação de trilhas de maneira sustentável e positiva para a biodiversidade, em especial para as espécies ameaçadas de extinção. 

Serão discutidos temas como Trilhas como Corredores Ecológicos: Perspectivas Científicas e Experiências Internacionais; Impactos sobre a Biodiversidade em Trilhas: Espécies exóticas invasoras e Exploração Excessiva de Espécies Nativas; e Desafios e Oportunidades no Monitoramento da Biodiversidade e Geração de Renda em Trilhas. 

Durante o seminário, será trabalhado o conceito de que a recreação e o turismo dependem do trabalho de conservação com o foco voltado para o “como usar” para conservar o atrativo. Segundo a organização, a trilha é considerada uma ferramenta de conservação, além da recreação e geração de renda.

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara 

Fonte: EBC GERAL

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

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Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição
André Braga

Daltonismo em crianças: médica explica como identificar a condição

Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.

O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.

“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.

É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.

“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.

O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.

“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.

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Fonte: Nacional

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