A República Democrática do Congo espera receber sua primeira entrega de doses de vacina contra a mpox na próxima quinta-feira e uma segunda entrega no sábado, disse o chefe da resposta ao surto de mpox do país nesta quarta.
O Congo é o epicentro de um surto de mpox que a Organização Mundial da Saúde declarou ser uma emergência de saúde pública global no mês passado, mas os esforços para conter a disseminação da doença têm sido prejudicados pela falta de vacinas.
“Receberemos o primeiro lote em 5 de setembro e um segundo em 7 de setembro”, disse o chefe de resposta, Cris Kacita, à Reuters em uma mensagem de WhatsApp, sem dar mais detalhes sobre o número de doses ou o fornecedor.
A chegada das doses da vacina ajudaria a resolver uma enorme desigualdade que deixou os países africanos sem acesso às duas vacinas usadas em um surto global de mpox em 2022, enquanto elas estavam amplamente disponíveis na Europa e nos Estados Unidos. Washington e Bruxelas prometeram dezenas de milhares de doses de uma vacina fabricada pela Bavarian Nordic e disseram que elas poderiam ser entregues em breve.
Kacita disse na segunda-feira que o Congo esperava iniciar a primeira onda de vacinação em 8 de outubro, mas que isso dependeria do recebimento de vacinas nesta semana.
As autoridades de saúde enfrentam um grande desafio para lançar a campanha vital em um país tropical do tamanho da Europa Ocidental. As doses devem ser mantidas a 90 graus Celsius negativos e as comunidades podem ser resistentes a participar.
“A vacina não será distribuída assim que for recebida”, disse Kacita, explicando por que levaria cerca de um mês a partir da entrega para lançar a campanha.
“Precisamos nos comunicar para que a população aceite a vacinação”, disse, acrescentando que as seis províncias visadas têm a capacidade de armazenar as doses na temperatura necessária.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.