O conflito entre Israel e o Hamas já matou ao menos 432 pessoas, sendo 200 em Israel e 232 na Faixa de Gaza — essas últimas tendo sido mortas na retaliação israelense – e deixou milhares de feridos neste sábado (7).
Em Gaza, testemunhas dos ataques aéreos israelenses contam que ouviram fortes explosões, viram muitos mortos e feridos sendo socorridos, enquanto nuvens de fumaça preta subiam em espiral.
À rede de TV Al Jazeera, o vice-chefe do Hamas, Saleh al-Arouri, disse o grupo está preparado para o pior. “Todos os cenários agora são possíveis, e estamos prontos para uma invasão terrestre [israelense]”.
Desde o início do conflito, moradores de Gaza têm corrido para estocar mantimentos, antecipando a violência que se aproxima.
No sul de Israel, muitas pessoas também deixaram suas casas e estão em abrigos, ou correndo para os aeroportos para fugir da região desde que o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu decretou estado de guerra contra o Hamas.
Enquanto isso, autoridades palestinas dizem que o fim da ocupação de Israel em seu território é a única alternativa possível para garantia de segurança, estabilidade e paz na região.
Netanyahu afirma que conversou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que teria dado total apoio ao direito de Israel se defender.
Por sua vez, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos trabalharão para garantir que Israel “tenha o que precisa para se defender e proteger os civis da violência indiscriminada e do terrorismo”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.