Novas imagens da câmera de segurança do prédio foram divulgadas pela polícia e mostram a rotina do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond e da namorada Júlia Andrade Cathermol Pimenta, principal suspeita de matar o empresário de 44 anos . Confira a cronologia do caso:
Sexta-feira 17 de Maio
Às 17h04, Luiz Marcelo e Júlia entram no elevador do prédio onde o empresário morava no Engenho Novo, Zona Norte do Rio de Janeiro. Júlia é vista com duas garrafas de cerveja, enquanto o empresário leva um prato onde a polícia acredita estar um brigadeirão, supostamente envenenado com 50 comprimidos. Até o momento, as autoridades acreditam que a ingestão do alimento foi o motivo da morte de Luiz Marcelo.
Às 17h21 e 17h23, o empresário é visto novamente no elevador. Às 17h46 o casal entra no elevador novamente e a mulher carrega um prato que parece estar vazio. Luiz Marcelo segue Júlia com aparência tonta e chega até a prender os dedos na porta. O empresário ainda se encosta no espelho e começa a tossir. De acordo com as autoridades, ele não visto mais com vida no prédio.
Sábado, 18 de maio
Ás 11h29, Júlia é vista chegando na garagem do prédio carregando uma mochila nas costas e uma sacola em uma das mãos. A mulher para ao lado do carro do empresário, um Honda CR-V , abre uma das portas e guarda os pertences no automóvel. Às 11h52h, Júlia chega com uma caixa, apoiando-a em uma pilastra antes de colocar a caixa no porta-malas do carro. Às 11h57 Júlia liga o carro e tenta manobra-lo. Ao bater em uma pilastra, a mulher pede ajuda aos porteiros.
O carro é um ponto crucial nas investigações, já que, segundo a polícia, o veículo foi entregue a Suyany Breschak , cigana e “conselheira espiritual” de Júlia, para amortizar uma dívida de R$ 600 mil. O automóvel foi repassado para Victor Ernesto de Souza Chaffin, preso por receptação na última sexta-feira. Com Victor, foram encontrados ainda dois laptops e o telefone do empresário.
Domingo, 19 de maio de 2024
A única movimentação dos envolvidos no caso ocorreu às 10h40. Júlia é vista no elevador do prédio indo para a academia. Às 10h54, o circuito de câmeras mostra ela na academia do prédio.
Segunda-feira, 20 de maio de 2024
Ao meio dia e 24, Júlia entra no elevador portando dois telefones celulares. A polícia acredita que um dos aparelhos era o de Luiz Marcelo e que Júlia respondia mensagens se passando pelo empresário para não levantar suspeitas. A mulher vai até a portaria e pega um envelope que, de acordo com as investigações, continha um cartão de uma conta conjunta entre Luiz Marcelo e Júlia.
Às 13h17 Júlia deixa o prédio com uma mochila nas costas, uma mala e uma bolsa. A mulher é vista mexendo no celular e se senta em um banco, indo embora minutos mais tarde.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.