Connect with us

Agronegócio

Conab: Brasil já plantou 75,2% da área de soja, mas plantio segue atrasado

Publicado

em

Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) mostram que o plantio de soja no Brasil atingiu 75,2% da área planejada para a safra 2023/24, mas esse percentual está abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, que alcançava 86,1%.

A situação climática tem sido um desafio para o andamento da safra. Em Mato Grosso, um dos principais estados produtores, os agricultores finalizaram o plantio em 96,3% da área, porém, a irregularidade das chuvas tem afetado o desenvolvimento das lavouras em várias regiões.

Já no Rio Grande do Sul, as frequentes precipitações e a elevada umidade do solo têm prejudicado o avanço da área semeada. A Conab observa que as chuvas intensas têm causado erosão do solo, perda de nutrientes e sementes.

Em relação ao milho de verão, o plantio atingiu 55% da área, indicando um atraso comparado ao mesmo período do ano anterior, que estava em 68,6%. No que diz respeito ao trigo, a Conab apontou que a colheita nacional alcançou 96,5%, superando os 94,2% registrados em meados de novembro do ano passado.

A previsão climática da Conab até o dia 4 de dezembro indica chuvas contínuas no Sul do Brasil, podendo ultrapassar 80 mm em áreas do noroeste gaúcho, Santa Catarina e sudoeste do Paraná. Essas condições podem prejudicar a colheita do trigo e o desenvolvimento dos cultivos da primeira safra.

Para o Centro-Oeste e Sudeste, a previsão é de chuvas benéficas para os grãos de verão. Já nas regiões Norte e Nordeste, são esperadas chuvas favoráveis, especialmente para as lavouras, principalmente no Tocantins e Maranhão.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

Publicado

em

Por

O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora