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Agronegócio

Conab avalia como chuvas estão afetando plantio da safra 2023/2024

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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (26.10) o Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA) referente ao período de 1º a 21 de outubro. O estudo traz como destaque as análises das condições agroclimáticas e das imagens de satélite dos cultivos de inverno e verão da safra 2023/2024.

Os altos volumes de chuva em parte da região Sudeste e na região Sul impactaram negativamente os cultivos de inverno, além da semeadura e desenvolvimento dos cultivos de verão. O grande volume de chuvas prejudicou a semeadura do arroz em Santa Catarina e afetou o desenvolvimento das lavouras.

No Centro-Oeste, as chuvas foram irregulares e mal distribuídas. A média diária de temperatura máxima próxima de 40 graus também contribuiu para a manutenção da umidade no solo baixa, sendo insuficiente para o estabelecimento dos cultivos de verão, afetando a emergência e o início do desenvolvimento de parte das lavouras, além da evolução da semeadura.

No monitoramento espectral dos cultivos de inverno, observa-se uma queda acentuada do IV, resultante da antecipação do ciclo e da ocorrência de altíssimos volumes de chuva, que reduziram a luminosidade e aumentaram a incidência de doenças fúngicas. Nas regiões onde principalmente a soja está sendo monitorada, há uma indicação de normalidade para o período.

Publicado mensalmente, o BMA é resultado da colaboração entre a Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que contribuem com dados pesquisados em campo.

O Boletim está disponível na íntegra no site da Conab.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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queiroz

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