Se para nós encarar os protocolos de uma viagem de avião pode não ser uma tarefa fácil — espera no aeroporto , atrasos e falta de conforto —, viajar com um pet costuma ser ainda menos tranquilo. Além de ser cansativo para os animais, alguns podem ficar bem estressados e precisar de sedativos a depender do tempo do voo.
Pensando nisso, a companhia aérea Bark Air percebeu a necessidade de criar uma solução para que os cachorros e seus tutores possam enfrentar longas distâncias com conforto. Nela, os cães são o centro da experiência e o bem-estar deles é priorizado.
Atualmente, as aeronaves utilizadas são o Gulfstream G5 e transportam no máximo 15 animais. Os voos oferecem áreas de relaxamento, alimentação e cabanas com cancelamento de ruído, entre outras. Itens como feromônios estão disponíveis, além de refrescantes toalhas com aroma de lavanda. Durante o voo, os cães recebem uma seleção de bebidas, incluindo água e caldo de ossos, adaptadas às suas preferências e necessidades.
Quanto custa?
Em operação desde 23 de maio, a companhia, inicialmente, conta com duas rotas: Nova York-Los Angeles e Nova York-Londres, mas tem planos de expandir as rotas e a infraestrutura, aumentar o pessoal e introduzir serviços exclusivos para os cãezinhos.
As rotas de voo são definidas com base na demanda de pessoas que viajam com seus animais de estimação para diversas partes do mundo e relatos das principais preocupações dos tutores.
Neste momento, as passagens custam estão em torno 6 mil euros, para o cão como para o acompanhante. No entanto, a expectativa é que estes preços sejam reduzidos em breve.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.