Os ataques de Milei ao pontífice são frequentes: no mês passado, o presidenciável insultou Francisco chamando-o de “representante do maligno” e “imbecil”. O episódio desencadeou a realização de uma missa de repúdio organizada por padres de diferentes comunidades de Buenos Aires no dia 5 de setembro.
No dia 18 de setembro, em entrevista ao ex-apresentador da Fox Tucker Carlson, Milei disse que Francisco apoia “comunistas assassinos” e “ditaduras sangrentas”.
Papa Francisco não visita sua terra natal há dez anos e já havia manifestado interesse em ir à Argentina no próximo ano, assim que acabassem as eleições.
A maior probabilidade é de que, por conta dessa tensão, a visita — que era para ter acontecido há 6 anos — seja adiada novamente caso Milei seja eleito presidente.
Por que o Papa ainda não visitou a Argentina?
Ao portal argentino Infobae, o líder religioso pontuou que “[…] em tempo de eleição, não se fazem viagens a países, para evitar que a presença seja usada pelo partido no poder para reeleição ou algo parecido”.
Ele já havia marcado uma viagem ao país em 2017, mas acabou sendo cancelada por cair no fim do mandato de Michelle Bachelet. O Papa explicou que foi necessário mudar o rumo da viagem e que, desde então, não surgiu uma nova oportunidade de visitar o país.
O tema gera muitas especulações já que o pontífice visitou boa parte dos países vizinhos, como o Brasil, Bolívia e Chile, mas não retornou ao seu país.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.