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Economia

Como cortar gastos no dia a dia para economizar no fim do mês?

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Aprenda a cortar gastos no dia a dia
FreePik/katemangostar

Aprenda a cortar gastos no dia a dia

Uma das grandes dificuldades na hora de economizar dinheiro é cortar os gastos supérfluos do dia a dia. Especialistas afirmam que, para isso, é necessário disciplina e foco.

A educadora financeira Luciana Ikedo diz que fica mais fácil cortar gastos quando a pessoa tem as despesas organizadas em quatro categorias:

  • Gastos essenciais fixos, como aluguel;
  • Gastos essenciais variáveis, como a conta de energia, cujo preço varia ao longo do ano;
  • Gastos não essenciais fixos, como assinatura de streaming ou TV a cabo;
  • Gastos não essenciais variáveis, como despesas com roupas, restaurantes e delivery.

Dentro das despesas essenciais, Luciana afirma que é possível economizar apenas nas variáveis. “É bastante comum que alguns gastos aumentem de acordo com a estação do ano, como a energia elétrica, por exemplo. Apesar de não podermos cortar totalmente, podemos, sim, controlar e garantir que não haja desperdício”, exemplifica.

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Sem dó de cortar gastos

Já nos gastos não essenciais, a educadora financeira diz que é possível fazer um “pente fino” e cortar o que não faz sentido.

“Na lista dos gastos não essenciais fixos é que normalmente encontramos uma grande oportunidade de cortes. São aqueles compromissos assumidos, muitas vezes por impulso, mas que caem no esquecimento e se mantêm apesar das mudanças que acontecem em nossa vida e em nossas necessidades”, afirma Luciana.

Dentro dos gastos não essenciais fixos, entram assinaturas de revistas e jornais, plataformas de streaming, TV a cabo e aplicativos, por exemplo. É tudo aquilo que não é primordial, mas que a pessoa paga mensalmente. Vale a pena olhar para esses gastos e entender o que ainda é usado com frequência e o que não é tão importante assim e, portanto, pode ser cortado, gerando economia todos os meses.

Dentro das quatro categorias, porém, a que tem maior possibilidade de cortes é a de gastos não essenciais variáveis. Aqui, entram roupas, acessórios, saídas com amigos, o iFood no dia em que a preguiça bate ou o Uber no fim daquele dia cansativo. Antes de realizar qualquer um desses gastos, Luciana aconselha que duas perguntas sejam feitas:

  • Essa despesa cabe no meu orçamento?
  • Essa despesa me faz feliz?

“Se as duas respostas forem sim, gaste sem culpa. Ao contrário disso, se for algo que não te faz feliz ou que não cabe no seu bolso, corte sem dó”, aconselha a especialista.

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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