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MATO GROSSO

Comitiva do TJES realiza visita técnica para conhecer trabalhos da Corregedoria de Mato Grosso

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Uma comitiva do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) vem a Mato Grosso conhecer os trabalhos realizados pelo judiciário, em especial, as atividades da Corregedoria-Geral da Justiça mato-grossense (CGJ-TJMT), lidera pelo desembargador-corregedor Juvenal Pereira da Silva. A visita será realizada nos dias 23 e 24 de novembro e tem como objetivo a troca de experiências e soluções aplicadas no Estado para o melhor atendimento das metas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do funcionamento do judiciário como um todo.
 
O pedido para a visita técnica partiu dos colegas do Espírito Santo, o corregedor-eleito para o próximo biênio, desembargador Willian Silva, e do decano da Corte, Pedro Valls Feu Rosa. Os desembargadores capixabas tomaram conhecimento de ações realizadas em Mato Grosso que surtiram efeitos positivos no andamento de processos e da melhora nos painéis de metas no período pós-pandêmico e solicitaram o encontro, prontamente acatado pela CGJ-TJMT. “Em Mato Grosso contamos com ações inovadoras voltadas para todos os atores que compõem ou necessitam de atendimento do judiciário de maneira eficiente e com economicidade para a Corte. Boas ideias podem e devem ser compartilhadas”, declarou Juvenal Pereira.
 
Entre os projeto e inovações, o corregedor citou a Central de Processamento Eletrônico (CPE) que pode ser acionada a qualquer momento para cuidar de uma demanda específica ou ainda departamentos que trabalham exclusivamente com números, fazendo o aferimento do desempenho de cada unidade judicial. “Com o Departamento de Aprimoramento da Primeira Instância (DAPI), por exemplo, conseguimos verificar a produtividade dos servidores e magistrados, uma importante ferramenta que auxilia magistrados e servidores na melhora da performance de cada comarca”, explicou.
 
Na programação da comitiva estão agendadas apresentações sobre o funcionamento do Departamento do Foro Extrajudicial (DFE), da Comissão Estadual Judiciária de Adoção (CEJA), do Departamento Judiciário Administrativo (DJA), DAPI, Departamento de Apoio aos Juizados Especiais (DAJE) e vista a CPE.
 
O coordenador da CGJ-TJMT, Flávio Paiva Pinto, lembrou que a troca de conhecimento é essencial para a construção de um judiciário cada vez mais eficiente e que outros Estados também tem entre suas referências os trabalhos executados pela CGJ-TJMT. “É muito bom quando somos lembrados pela referência do que fazemos. Já recebemos outras comitivas este ano de colegas de Roraima e do Amapá. Como o corregedor citou inúmeras vezes, nós da CGJ estamos de portas abertas para compartilhar conhecimento e aprender com aqueles que aqui chegam, sempre em busca da melhora na prestação jurisdicional”, declarou.
 
A comitiva do Espírito Santo ainda é composta pelos juízes Cássio Jorge Tristão Guedes, Ana Cláudia Rodrigues Farias e Gisele Souza de Oliveira e pelos servidores Fábio Cirino Leite, Luciana Ferreira de Carvalho Mattos Loureiro e Mariana Santos de Queiroz Araújo.
 
#ParaTodosVerem – Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual. Descrição das imagens. Imagem 1 – Corregedor-geral e parte da comitiva do Amapá posam em meio a equipe da Central de Processamento Eletrônico (CPE), durante visita técnica em Mato Grosso
 
Gabriele Schimanoski 
Assessoria de Comunicação da CGJ-TJMT
 

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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