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POLÍTICA

Comissão de Meio Ambiente discute prevenção a incêndios no Pantanal

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A Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizou nesta terça-feira (5), a 3ª reunião extraordinária de 2024. Na pauta, foram discutidas as ações preventivas voltadas ao combate a incêndio florestais em todo o estado, com destaque para o Pantanal. 

Entre os convidados, o secretário executivo de Meio Ambiente (Sema), Alex Marega, afirmou que o Governo vem elaborando desde 2023 um plano de ações anuais no combate a incêndios florestais. “Nos últimos quatro anos, o Governo do Estado já investiu mais de 340 milhões de reais e pare este ano a meta é investir mais 70 milhões de reais”, disse Marega.

Para Marega, os valores serão canalizados, por exemplo, à contratação de brigadistas e para a locação de viaturas que tenham capacidade em chegar nos locais de incêndios. Os recursos serão destinados ainda, a pagamentos de diárias, à compra de equipamentos de proteção individual (EPI) e combustíveis. “São itens necessários para fazer os trabalhos de prevenção e de combate a incêndios”, afirmou o secretário.   

Questionado se o montante de R$ 70 milhões seria suficiente para essas ações, o presidente da comissão, deputado Carlos Avallone (PSDB), afirmou que o Estado deveria disponibilizar um orçamento maior para fazer frente à execução dos trabalhos. “A situação de 2024 é mais grave. Por isso não podemos ficar paralisados por causa de orçamento e, com isso, as forças de segurança e de combate aos incêndios tenham condições necessárias para realizar os trabalhos”, disse Avallone.   

De acordo com Avallone, a próxima reunião da Comissão de Meio Ambiente deve acontecer no final do mês de março e para o encontro serão convidados os representantes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Sema, e o Corpo de Bombeiros Militar. Eles vão discutir a elaboração integrada voltada ao combate dos incêndios florestais e no Pantanal.   

O diretor da Associação de Defesa do Pantanal (Adepan), André Thuronyi, apresentou à Comissão o pedido para a construção de pelo menos mais três poços artesianos na região. Segundo ele, a região vem enfrentando incêndios há três anos e  pelo menos 40% da vegetação foram consumidas pelos incêndios. 

Segundo ele, é preciso que as autoridades construam ao longo da Transpantaneira tanques e poços artesianos. “As construções vão cumprir três funções: atender o Corpo de Bombeiros em caso de incêndios, ajudar na vida silvestre e servir como ponto de atrações dos animais à observação dos turistas.  Você ‘mata’ com uma ação, três resultados”, disse Thuronyi. 

Segundo o diretor, na região existem três poços artesianos que atendem a demanda local. “Com mais quatro poços na Transpantaneira e outros dois na estrada de acesso ao Boqueirão a gente estará minimamente coberto para dar assistência ao combate de possíveis incêndios na região”, explicou. 

O presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Juliano Jorge, afirmou que este ano a companhia já construiu dois poços artesianos na região e há o compromisso com a Comissão de Meio Ambiente da ALMT para construção de mais cinco poços artesianos. Segundo ele, se o chamamento público for atendido, em até 20 dias os poços serão entregues. 

“A demora não é construí-los, mas sim chegar com os equipamentos até a região. A vasão é muito boa e chega a pelo menos 200 mil litros de água por dia. Isso dá cerca de oito mil/m3 por hora. Acredito que os cinco poços vão produzir mais de um milhão de litros de água por dia, minimizando a gravidade dos incêndios no Pantanal”, explicou Juliano Jorge.   


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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