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POLÍTICA

Comissão de Indústria, Comércio e Turismo aprova proposta que limita meia entrada a 40%

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A Comissão de Indústria, Comércio e Turismo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso realizou, nesta terça-feira (21), a 1ª reunião ordinária de 2024 e aprovou nove proposições que estavam na pauta da ordem do dia. As propostas aprovadas seguem agora para discussão em Plenário.

Entre as propostas aprovadas está o Projeto de Lei nº 836/2024, de autoria do deputado Diego Guimarães (Republicanos). Esse projeto limita o benéfico da meia entrada nos pontos turísticos em Mato Grosso apenas para 40% da capacidade diária de ingresso. Segundo o parlamentar, a legislação em vigor baixa arrecadação nos pontos turísticos, tornando um problema significativo para o desenvolvimento econômico da região.

“A meia entrada é um instrumento de acesso à educação, cultura, turismo e ao esporte. Mas o grande problema que esse benefício não atinge quem mais precisa. Hoje, o fato de ser estudante de pós-graduação, doutorados e mestrados, muitas vezes, não atendem os critérios econômicos, acabam se valendo da carteira de estudante para ter direito a meia entrada”, disse Guimarães.

O benefício da forma com está na atual legislação, de acordo com Diego Guimarães, aumenta o valor do evento. Segundo ele, a proposta aprimora a lei ao criar critérios mais objetivos e, com isso, aperfeiçoa o critério social para a concessão da meia entrada.

“A proposta tira essa discrepância que generaliza a questão da meia entrada, mas busca trazer um fomento e apoio ao empreendedor para não aumentar o valor do evento, porque prejudica aqueles que mais precisam, blindando-os contra os espertalhões que não fazem jus por critérios econômicos”, explicou o parlamentar.

Questionado sobre como será feita a fiscalização da Lei, Diego Guimarães afirmou que a medida foi amplamente discutida com os empresários e que a mesma resultou em um limitador de 40%.

“O Procon tem a competência para fiscalizar. Ouvi de muitos empreendedores que cerca de 80% das pessoas, que procuram um evento, têm carteira de estudante. Tem gente que paga mil e quinhentos reais à diária, mas quando o passeio turístico é cem reais, ele quer pagar cinquenta reais a entrada porque tem a carteira”, afirmou o deputado.

MT-251 – Outro assunto discutido durante a reunião, o deputado Júlio Campos (União) afirmou que tanto o IBAMA e quanto o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade estão demorando para aprovar o projeto à recuperação do trecho localizado no Portão do Inferno, na MT-251 – que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.

“Até hoje o acesso a Chapada dos Guimarães está precário. O prejuízo financeiro ao município já está oficializado. Além do prejuízo diário, acontece também nos finais de semana, quando os cuiabanos e a parte dos turistas de Mato Grosso deixam de visitar a cidade pelo medo de haver deslizamento do barranco. Faço um apelo às autoridades federais acelerarem a recuperação desse trecho de vital importância à economia mato-grossense”, afirmou Campos.

Participara da reunião desta terça-feira os deputados Diego Guimarães (Republicanos), Júlio Campos (União), ambos presencial e Dr. Eugênio (PSB), que é suplente deforma virtual. Faz parte ainda da comissão, os titulares Valmir Moretto (Republicanos), Juca do Guaraná (MDB) e Beto Dois a Um (União).


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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