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POLÍTICA

Comissão de Educação aprova mais de 40 projetos em reunião nesta terça (4)

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A Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto da Assembleia Legislativa analisou 49 propostas em reunião ordinária na tarde desta terça-feira (4). Entre as 42 matérias que receberam parecer favorável na comissão de mérito está o Projeto de Lei (PL) nº 372/2023, “que dispõe sobre a política de atendimento a pessoas com altas habilidades ou superdotação”.

Apresentado pelo deputado Valdir Barranco (PT), o PL elenca objetivos como a garantia da atenção integral às pessoas com altas habilidades ou superdotação, apoio permanente às suas famílias e fortalecimento da qualidade da oferta de educação especial a esses alunos. Membro titular do colegiado, Barranco explica que a proposta foi elaborada por um jovem com altas habilidades. “É um projeto de autoria de um jovem de 16 anos, João Guilherme Kido, que me procurou, juntamente com sua mãe. Ele já foi selecionado para diversas universidades nos Estados Unidos e na Inglaterra e é muito sensível a essa situação de alunos que têm as mesmas habilidades que ele”, disse o parlamentar.

“Às vezes, as escolas e os pais não têm condição de fazer esse diagnóstico da superdotação, até prejudicando o desenvolvimento das habilidades. O projeto, que esperamos aprovar, ao virar lei dará condições para que o estado de Mato Grosso desenvolva políticas que acolham essa juventude com altas habilidades. Inclusive, muitos vão sendo cooptados para fora do país, nós vamos perdendo essas pessoas”, completou Valdir Barranco.

Outra matéria aprovada pela comissão foi o PL nº 1360/2023, para declarar a cultura hip hop como patrimônio cultural imaterial do estado. “Este ano o hip hop comemora 50 anos aqui no Brasil e nós temos uma cena hip hop e de cultura urbana muito forte, muito potente. Nós não podemos esquecer que a cultura mato-grossense é composta da miscigenação de várias culturas, de vários povos. Então, eu agradeço aos meus colegas de comissão que estiveram ao meu lado na condução dessa aprovação”, disse o presidente do colegiado, deputado Beto Dois a Um (PSB), autor da proposta. O parlamentar também apresentou o PL nº 652/2024, com objetivo de instituir o Dia Estadual da Música Sertaneja, a ser comemorado no dia 13 de julho.

Requerimento 137414 – O deputado Thiago Silva (MDB), vice-presidente do colegiado, pediu andamento de discussões do Requerimento 137414, que pede a “revogação da Súmula nº 01/2013”, de 24/04/2013, que estabelece que ‘não é prerrogativa da Assembleia Legislativa alterar o currículo das escolas com criação de disciplinas ou inserção de conteúdos’”. O presidente da Comissão de Educação, Beto Dois a Um, então se comprometeu a apresentar, na próxima reunião, um grupo de trabalho com outros convidados, além dos membros do colegiado, para discutir o assunto.

“Essa súmula tem sido fundamental para guiar a equipe técnica da comissão, fazendo um filtro de projetos que às vezes querem alterar a grade curricular das escolas, acrescentando disciplinas, retirando disciplinas. A competência disso é do Congresso Nacional, porque trata-se de Constituição Federal e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, por isso que tem essa súmula. Para não revogá-la, eu havia sugerido, lá em novembro do ano passado, e hoje o presidente deputado Beto trouxe novamente essa ideia, de que nós fizéssemos um estudo sobre ela”, defendeu Valdir Barranco.


Secretaria de Comunicação Social

Telefone: (65) 3313-6283

E-mail: imprensa1al@gmail.com


Fonte: ALMT – MT

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POLÍTICA

Faissal pede instalação de CPI para investigar atuação da Energisa em MT

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O deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) protocolou, nesta quarta-feira (16), um pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para apurar o contrato e a atuação da Energisa, concessionária de energia elétrica no estado. O parlamentar aponta, no pedido, a necessidade de se investigar se a empresa está cumprindo o contrato firmado e também a qualidade do serviço oferecido a população.

De acordo com Faissal, a criação da CPI para investigar a atuação da Energisa é imprescindível, diante das graves deficiências constatadas na prestação do serviço, considerado essencial. O deputado explicou que a energia elétrica é um pilar para o desenvolvimento econômico e social, e é inadmissível que a distribuição por parte da concessionária continue sendo alvo de inúmeras reclamações por parte da população.

“É urgente apurar a real qualidade dos serviços prestados pela concessionária. Nos últimos anos, os consumidores têm enfrentado frequentes interrupções no fornecimento de energia, ocasionando transtornos que variam desde a interrupção da rotina das famílias até prejuízos significativos para os setores produtivos e industriais. Esse quadro evidencia uma gestão falha, incapaz de garantir um fornecimento contínuo e estável, como é exigido de um serviço de caráter essencial”, afirma Faissal, no pedido.

O deputado pontuou ainda que surgem sérias dúvidas quanto ao cumprimento das obrigações contratuais por parte da concessionária, já que são previstas responsabilidades claras, incluindo a manutenção de um padrão mínimo de qualidade e o cumprimento de metas de desempenho. A continuidade dos problemas evidencia possíveis falhas no cumprimento dessas obrigações e a criação da CPI permitirá uma análise aprofundada desses contratos, verificando se a concessionária está de fato atendendo às exigências estipuladas ou se há necessidade de intervenções e correções imediatas.

“Outro ponto fundamental é a apuração dos investimentos realizados pela concessionária ao longo de todo o período de concessão em Mato Grosso. Embora a empresa tenha anunciado investimentos, eles não parecem resultar em melhorias significativas na qualidade dos serviços prestados. É crucial verificar se os recursos destinados à modernização da rede elétrica e à ampliação da capacidade de fornecimento estão sendo aplicados de forma eficiente e transparente, especialmente considerando que o valor das tarifas deve refletir os investimentos efetivamente realizados pela concessionária”, completou.

Fonte: Política MT

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