A Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA) informou nesta quarta-feira (25), que o combustível na Faixa de Gaza deve acabar ainda hoje. O recurso é essencial para abastecer geradores de hospitais da região.
Segundo Juliette Touma, diretora de comunicações da entidade, 600 mil pessoas estão abrigadas em 150 instalações em Gaza da agência, que também necessita do combustível para atender os palestinos.
De acordo com Israel, os tanques de combustível de Gaza contém cerca de 500 mil litros. A diretora teme que o recurso acabe ainda nesta noite e o atendimento aos palestinos fique prejudicado.
Segundo a organização, das 120 crianças internadas em incubadoras, 70 necessitam de ventilação mecânica. Desde sábado (21), 50 caminhões com ajuda humanitária atravessaram a passagem de Rafah, no Egito, para enviar recursos ao povo palestino. O combustível, no entanto, não foi fornecido.
“Sem combustível, a ajuda não poderá ser encaminhada, os hospitais vão ficar sem luz e água potável não poderá ser purificada”, afirmou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, nesta terça-feira (24).
O Hamas trava um conflito contra Israel desde o dia 7 de outubro, quando o grupo palestino enviou mísseis para cidades israelenses. Desde então, mais de sete mil pessoas morreram nos confrontos. O Ministério da Saúde palestino já contabiliza 5.791 mortos desde o início da guerra . Desses, 2.360 eram crianças, 1.292 mulheres e 295 idosos. Além disso, a pasta registra 16.297 feridos. Entre os israelenses, são 1.405 mortos e 4 mil feridos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.