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MATO GROSSO

Comarca de Cáceres implementa ecoponto para coleta seletiva de resíduos

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O Fórum da Comarca de Cáceres implantou o primeiro ecoponto externo nas dependências do fórum, em uma campanha idealizada pela servidora Tatiana Rodrigues Barbosa de Sousa Ribeiro.
 
A servidora é discente da pós-graduação em Educação e Gestão Ambiental no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e coordena um projeto de pesquisa que busca trabalhar a otimização da coletiva seletiva de resíduos, nos termos da legislação vigente. A partir deste projeto, foi implementada a iniciativa no Fórum de Cáceres, com o aval da administração do foro.
 
Por meio da educação e da capacitação dos colegas servidores e colaboradores (estagiários, terceirizados e contratados) do fórum da Comarca, a coleta seletiva foi implementada, com a separação das lixeiras para resíduos recicláveis e as lixeiras para resíduos orgânicos.
 
O ecoponto possui cestos para acondicionar separadamente resíduos eletrônicos de informática e eletrodomésticos, plásticos, papel, vidro e desodorante aerossol.
 
Também foi promovida uma palestra com um profissional competente da autarquia responsável pela coleta no Município de Cáceres aos servidores, em que foram dadas instruções acerca da legislação vigente e foi possível dirimir as dúvidas acerca da higienização dos resíduos.
 
“Sabemos que a educação depende da vontade de quem quer aprender, não se faz por força, é preciso que o outro abrace a ideia e queira se envolver no processo educativo. Essa ação abraça a causa do meio ambiente, acolhe a importância dos catadores e catadoras e agentes ambientais. É preciso que haja a incorporação da educação ambiental naqueles que desejam desenvolver uma jornada, que cumpra o seu papel social, perante o outro e perante a sociedade”, destaca Tatiana.
 
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

Fonte: Tribunal de Justiça de MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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