Fu’ad Shukr, um comandante de alto escalão do Hezbollah, teria sobrevivido ao ataque israelense desta terça-feira (30), que o tinha como alvo nos subúrbios ao sul de Beirute, de acordo com uma autoridade do governo libanês que falou à CNN.
A CNN também apurou com uma autoridade israelense que Shukr era o alvo da ofensiva. Shukr é um conselheiro sênior do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, conforme informações de um site do governo dos Estados Unidos. Ele ocupa uma das mais altas patentes militares do grupo apoiado pelo Irã.
Estados Unidos oferecem recompensa de US$ 5 milhões
O Departamento de Estado dos Estados Unidos oferece uma recompensa de US$ 5 milhões por informações sobre o comandante atacado.
Shukr “teve um papel central no atentado de 23 de outubro de 1983 ao Quartel do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA em Beirute, que resultou na morte de 241 militares dos EUA e feriu outros 128”, ressaltaram.
Em setembro de 2019, o Departamento de Estado designou Shukr como um “Terrorista Global Especialmente Designado segundo a Ordem Executiva 13224”, mais de quatro anos após o Departamento do Tesouro dos EUA ter imposto sanções a ele e a outros dois líderes do Hezbollah.
A guerra entre Israel e o grupo extremista palestino Hamas já provocou a morte de ao menos 40 jornalistas. Reprodução: Flipar
Os dados são da organização não-governamental Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ). Reprodução: Flipar
A vítima mais recente foi o fotojornalista Ahmed Al-Qara. Ele perdeu a vida em 10 de novembro durante explosões nas cercanias de Khan Younis, na Faixa de Gaza, de acordo com o jornal Al-Dostor, do Egito. Reprodução: Flipar
Nas contagens da organização estão 35 jornalistas palestinos, quatro israelenses e um libanês. Reprodução: Flipar
De acordo com o CPJ, este é o conflito mais mortal para jornalistas desde 1992, quando a organização começou a fazer esse tipo de levantamento. Reprodução: Flipar
O conflito teve início no dia 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel por mar, ar e terra matando centenas de pessoas – incluindo ações em uma rave perto da Faixa de Gaza e em Kibutzim (comunas agrícolas). Reprodução: Flipar
Em resposta, o governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu passou a fazer ofensivas contra Gaza e a guerra ganhou uma nova escalada, resultando em milhares de mortos. Reprodução: Flipar
O CPJ também inclui uma menção ao jornalista Wael Al Dahdouh, da Al Jazeera. Ele perdeu esposa, dois filhos e um neto nas ofensivas de Israel a Gaza. Reprodução: Flipar
De acordo com as agências de notícias Reuters e AFP, as Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram não ter como garantir a segurança dos profissionais de imprensa que atuam em Gaza. Reprodução: Flipar
Houve jornalistas mortos no ataque terrorista do Hamas, mas a maioria ocorreu nas ofensivas aéreas de Israel. Um caso isolado aconteceu na fronteira com o Líbano. Veja a seguir alguns casos! Reprodução: Flipar
No ataque do Hamas em 7 de outubro, foram registradas as mortes de seis jornalistas, três israelenses e três palestinos. Reprodução: Flipar
Shai Regev, 25, do jornal Ma’ariv, e Ayelet Arnin (foto), 22, da emissora pública israelense Kan, foram mortos quando faziam a cobertura do festival de música Supernova. Reprodução: Flipar
O fotógrafo Yaniv Zohar, 54, do diário Israel Hayom, morreu junto com a esposa e duas filhas no ataque do Hamas ao Kibutz Nahal Oz. Reprodução: Flipar
A jornalista Salma Mkhaimer, de 31 anos, morreu junto com familiares (entre eles um filho pequeno, o pai e a mãe) durante ataque aéreo israelense na cidade de Rafah, no sul de Gaza, no dia 25 de outubro. Reprodução: Flipar
Fundador da empresa de serviços de imprensa Ain Media, Rushdi Siraj, 31 anos, também foi atingido por um ataque aéreo em Gaza. Ele deixou esposa e uma filha de menos de um ano. Reprodução: Flipar
O jornalista Hisham Alnwajha e o fotógrafo Mohammed Subh, ambos palestino da agência de notícias Khabar, morreram em ofensivas aéreas de Israel em 9 de outubro. Reprodução: Flipar
O palestino Saeed al-Taweel, editor-chefe do site de notícias Al-Khamsa News, também perdeu a vida nas respostas de Israel dias depois do ataque do Hamas. Reprodução: Flipar
Issam Abdallah, cinegrafista da Reuters no Líbano, morreu durante bombardeio na fronteira com Israel em confronto do Hezbollah, que apoia o Hamas. Reprodução: Flipar
No dia 26 de outubro, Duaa Sharaf, apresentadora da rádio Al-Aqsa, morreu junto com a filha quando sua casa foi atingida por mísseis israelenses. Reprodução: Flipar
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.