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Política Nacional

Com sério problema de saúde, Zambelli se afasta da Câmara

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Deputada Carla Zambelli (PL-SP)
Billy Boss/Câmara dos Deputados

Deputada Carla Zambelli (PL-SP)


A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ficará longe das suas funções na Câmara pelos próximos 20 dias. Em comunicado feito nesta terça-feira (21), a parlamentar anunciou que precisará cuidar da saúde e não conseguirá dar atenção para os trabalhos na Casa de Leis.

De acordo com a deputada, ela foi diagnosticada com uma úlcera gástrica com uma bactéria que a coloca em risco. Se o tratamento não for feito de forma devida, há grande chance de surgir câncer de estômago. “O tratamento é rigoroso e realmente não tenho me sentido bem”, explicou.

A úlcera gástrica é uma lesão que acontece no revestimento do estômago, podendo aparecer também no duodeno ou no esôfago. A doença é muito comum e um dos motivos do seu aparecimento é o consumo de anti-inflamatórios.

Zambelli é uma das deputadas mais populares entre os bolsonaristas. Ela foi eleita em 2018 com 76.306 votos. Por causa da sua atuação no Congresso, ficou muito próxima do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) e tornou-se uma das maiores defensoras do antigo governo.

Por causa dessa ligação, ela conseguiu ser a segunda deputada federal mais votada em São Paulo, obtendo 946.244 no ano passado. No entanto, sua relação com Bolsonaro entrou em crise depois das eleições de 2022.

Nos Estados Unidos, o ex-presidente falou para aliados que a principal culpada pela sua derrota foi Zambelli. Ele apontou o episódio em que a deputada perseguiu com uma arma de fogo um apoiador de Lula na véspera da votação do segundo turno como essencial para que muitos indecisos optassem pelo petista.

Zambelli criticou Bolsonaro

A deputada não ficou quieta e deu uma entrevista para a Folha de S.Paulo em fevereiro. Ela apontou os erros de Bolsonaro após perder o cargo de presidente da República, evidenciando a crise que existe entre os dois.

“Discordo da maneira como ele [Bolsonaro] levou aquele tempo todo [para falar depois da eleição] e o silêncio que teve. Ele tinha que organizar a oposição, orientar a gente, ele tinha 28 anos de Câmara”, declarou. À época, foi muito criticada pelos bolsonaristas.


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Fonte: IG Política

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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