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MATO GROSSO

Com parceria do TCE-MT, E-Lab 65/66 debaterá inovações para o setor público

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Entre os dias 29 e 31 de maio, especialistas e gestores públicos se reúnem no E-Lab 65/66 para debater inovações e soluções tecnológicas aplicáveis ao setor público. A iniciativa é do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) e conta com parceria do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Governo do Estado, Assembleia Legislativa (ALMT), Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) e Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT).

O encontro será realizado em formato híbrido, na sede do TJMT, possibilitando a aproximação das instituições no que diz respeito à inovação e interações do ecossistema dentro de Mato Grosso. A iniciativa busca ainda capacitar os servidores como laboratoristas e estimular a cultura de inovação dentro das instituições.

Ao longo dos três dias, serão realizadas palestras, mesas de debate e pitchs (apresentações) no período matutino, no Espaço Gervásio Leite (localizado no Tribunal de Justiça), com transmissão pelos canais da instituição. Já no período vespertino as oficinas ocorrem na Escola dos Servidores do Poder Judiciário e serão 100% presenciais. As inscrições para a parte transmitida do evento são abertas ao público geral e podem ser feitas aqui!

Foram convidados para o encontro o especialista em inovação pública e integrante da equipe de projetos do escritório da Agência Nacional de Aviação Civil, Rodrigo Narcizo; a gestora de Inovação Jurídica do Laboratório de Inovação e Dados do Governo do Estado do Ceará (ÍrisLab), Mariana Zonari; o professor do Departamento de Computação da UFC e coordenador do Laboratório de Ciência de Dados (InsightLab), José Macedo e o coordenador da Unidade Avançada de Inovação em Laboratório de Minas Gerais (UAILab) e juiz Rodrigo Faria .

Saiba um pouco mais sobre inovação pública

 Ao utilizar tecnologias e métodos inovadores, é possível otimizar processos e torná-los mais ágeis, transparentes e acessíveis, garantindo maior satisfação do cidadão e economia de recursos públicos.

Para aqueles que não estão familiarizados com o termo, a inovação pública se refere a um conjunto de práticas, técnicas e tecnologias que buscam modernizar e melhorar a administração pública, tornando-a mais eficiente e capaz de atender às necessidades da sociedade. Essas práticas podem incluir a adoção de novas tecnologias, a criação de novos modelos de gestão, a simplificação de processos, a promoção de transparência e participação social, entre outras.

As possibilidades da inovação pública são amplas e variadas, podendo abranger desde a melhoria dos serviços até a modernização de processos de licitação, gestão de recursos humanos, arrecadação de tributos e monitoramento de políticas públicas. Além disso, a inovação pública pode contribuir para a redução de custos, diminuição de burocracia e para a construção de uma relação mais efetiva entre o poder público e a sociedade, tendo o ser humano como centro de tudo.

As inscrições para acompanhar o evento virtualmente estão abertas e são para qualquer pessoa interessada.

Clique aqui e faça a sua inscrição!

Fonte: TCE MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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