O governo de Israel tomou uma medida drástica para conter possíveis ataques de mísseis disparados pelo Irã ou por grupos aliados, suspendendo os sinais de GPS em diversas regiões do país, incluindo áreas centrais como Tel Aviv e Jerusalém.
No entanto, essa ação gerou grandes problemas no dia a dia dos cidadãos israelenses, que agora enfrentam dificuldades para utilizar aplicativos de mapeamento, como o Google Maps, prejudicando serviços essenciais como pagamentos online, transporte e entregas.
Os protestos não se limitaram às ruas, mas também ecoaram nas redes sociais, onde muitos expressaram sua insatisfação com a decisão do governo.
Os transtornos causados pelo bloqueio dos sinais de GPS são visíveis em várias esferas da vida cotidiana, afetando diretamente a comodidade e a eficiência dos serviços prestados à população.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, defendeu a medida afirmando que a interrupção do GPS teve como objetivo “neutralizar ameaças”.
Ele reconheceu os inconvenientes causados pela medida, mas destacou que é uma ferramenta vital para as capacidades defensivas do país. “Essas interrupções causam inconvenientes, mas é uma ferramenta vital e necessária em nossas capacidades defensivas”, afirmou Hagari.
O bloqueio atingiu seu ápice na semana passada, causando impactos significativos na rotina dos israelenses. Apesar disso, a suspensão dos sinais de GPS agora ocorre parcialmente, mas o país permanece em alerta máximo devido ao ataque ocorrido em Damasco na semana passada.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.