O presidente da Argentina, Javier Milei, assumiu a Casa Rosada neste domingo (10) e nesta segunda-feira (11) publicou uma foto com os integrantes do seu gabinete com a legenda “Viva a liberdade”.
A foto foi tirada durante a primeira reunião ministerial do novo governo, na manhã desta segunda. Ontem, ele assinou uma medida para reduzir de 18 ministérios para nove.
De acordo com o texto, “é necessário adaptar as disposições da Lei de Ministérios e os objetivos estabelecidos com o objetivo de racionalizar e tornar mais eficientes as ações do Estado Nacional”.
O deputado libertário fez campanha sob o discurso identificado com a extrema-direita, mas, após eleito, amenizou o tom. Ainda assim, na posse, pregou ajuste fiscal e ressaltou que o país está “quebrado” financeiramente.
Os nove ministérios encerrados por Milei foram: Educação; Trabalho; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Ciência, Tecnologia e Inovação; Cultura; Mulheres, Gênero e Diversidade; Turismo; Esporte; Desenvolvimento Territorial e Habitacional.
O Gabinete, portanto, será formado por:
Ministério de Interior;
Ministério de Relações Exteriores;
Ministério do Capital Humano;
Ministério da Defesa;
Ministério da Economia;
Ministério de Infraestrutura;
Ministério da Justiça;
Ministério de Segurança;
Ministério da Saúde.
A pasta da Segurança ficou a cargo da terceira colocada no pleito, Patricia Bullrich; Justiça, será chefiada por Mariano Cuneo Libarona; Economia, sob comando de Luis Caputo; Relações Exteriores, com Diana Mondino à frente; Interior, chefiado por Guillermo Francos; Saúde, de Mario Russo; e Defesa, sob domínio de Luis Petri. E os recém-criados: Capital Humano, liderado por Sandra Pettovello, e Infraestrutura, de Guillermo Ferraro.
Na posse, Milei criticou o presidente anterior, Alberto Fernández, e prometeu “começar uma nova era” no país.
Além do déficit financeiro e fiscal equivalente a 17% do PIB, Milei comentou que recebe a Argentina com 15.000% de inflação.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.