O Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou, nesta segunda-feira (25), uma resolução exigindo um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza , além da libertação de todos os reféns. A proposta, aprovada pela primeira vez desde o início do novo confronto entre Israel e Hamas , contou com 14 votos favoráveis. Os Estados Unidos se abstiveram da votação.
A aprovação, inclusive, foi aprovada justamente pela abstenção norte-americana. Aliado histórico de Israel, os Estados Unidos já vetaram outras três propostas feitas no Conselho de Segurança. Já na semana passada, uma proposta dos EUA havia sido vetada por Rússia e China pelo fato de não incluir um cessar-fogo explícito. Com a pressão internacional, Washington acabou cedendo.
O texto aprovado nesta segunda foi redigido pelos 10 membros eleitos do órgão – Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça. Autoridades israelenses, porém, criticaram a decisão, afirmando que podem não cumprir a determinação do Conselho de Segurança.
Desde o início da guerra, iniciada com o ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023, mais de 33 mil pessoas morreram. Israel conta cerca de 1.200 vítimas fatais, quase todas no dia da invasão. Por outro, lado mais de 32 mil palestinos morreram com as ações do governo israelense. Os óbitos, em sua maioria, são de mulheres e crianças.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.