O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, disse neste sábado (8) que o país, grande fornecedor de carvão para Israel, suspenderá as exportações da fonte de combustível para o território israelense por causa da operação do país na Faixa de Gaza.
Petro, um esquerdista, cortou os laços diplomáticos com Israel em maio e criticou fortemente o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu. Em postagem na rede social X, ele afirmou que as exportações de carvão seriam interrompidas “até que o genocídio cesse”, referindo-se às mortes palestinas no conflito.
Israel nega as acusações de estar violando, por meio da guerra, convenções internacionais.
A medida entrará em vigor em cinco dias, de acordo com o decreto do governo colombiano, que afirmou que o carvão é usado por Israel como fonte de energia para a fabricação de armas e outros materiais militares.
“A Colômbia acredita que as operações militares contra o povo palestino representam uma transgressão de uma norma peremptória da lei internacional”, explica o documento.
Segundo o American Journal of Transportation, a Colômbia é o maior fornecedor de carvão para Israel, representando mais da metade das importações do produto pelo país.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.