Nesta sexta-feira (12), a Marinha da Colômbia informou ter apreendido o maior narcossubmarino da história do país no Oceano Pacífico. A embarcação tem 30 metros de comprimento, três metros de largura e carregava três toneladas de cocaína.
O semissubmersível foi interceptado na última terça-feira (9), quando partia em direção à América Central, uma das rotas mais utilizadas para o tráfico ilegal aos Estados Unidos — principal consumidor da cocaína colombiana.
Na ocasião, três homens colombianos foram capturados. Eles alegaram terem sido “obrigados por uma organização do narcotráfico a embarcar e levar o semissubmersível com o alcaloide para a América Central”, segundo a agência de notícias AFP .
Os detidos, de 63, 54 e 45 anos, foram levados a Tumaco para serem entregues à Justiça.
A apreensão, conforme a Marinha, gerou um prejuízo de 103 milhões de dólares (R$ 507 milhões) para a organização, segundo estimativas.
Maior narcossubmarino
Este é o maior narcossubmarino desde o início dos registros, em 1993. Em três décadas, foram apreendidos 228 navios desse tipo, carregados de drogas, saindo do Oceano Pacífico em direção aos EUA, ou cruzando o Atlântico em direção à Europa.
Esses semissubmersíveis são fabricados na Colômbia , percorrem a superfície da água e distâncias maiores que as lanchas. Além disso, eles são mais difíceis de as autoridades conseguirem rastrear.
A legislação colombiana veta o uso, construção, comercialização, posse e transporte desse tipo de embarcação, com penas que podem chegar a 14 anos de prisão.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.