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BRASIL

Colisão paralisa circulação do monotrilho em São Paulo

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Depois de ficar interrompida durante toda a manhã devido à colisão entre duas composições de trens, que paralisou totalmente a operação da linha, a circulação dos trens da Linha 15-Prata (monotrilho) foi retomada em alguns trechos. Segundo a Companhia do Metropolitano de São Paulo, o trajeto de Vila Prudente a São Lucas está funcionando com três trens, em sistema de carrossel.

De São Lucas a Vila Tolstoi, a circulação acontece por via única, com um só trem. Nos demais trechos, a circulação de trens segue paralisada. O atendimento aos passageiros também é feito em todos os trechos, com 40 ônibus do sistema Paese (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência).

O acidente que paralisou toda a Linha 15-Prata ocorreu entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto, na zona leste, por volta das 4h30, antes do início da operação comercial, durante a movimentação de posicionamento dos trens, segundo o Metrô. A linha funciona em via elevada e liga a zona sul à zona leste da capital paulista. Não houve feridos, mas um dos operadores relatou dores no braço, segundo o Sindicato dos Metroviários de São Paulo.

“O fundamental agora é saber por que o sistema monotrilho não tem sistemas de proteção anticolisão, porque não é a primeira vez que isso acontece. Na linha 1, 2 e 3 tem sistema anticolisão. Não se tem clareza de qual é esse sistema de proteção na Linha 15. Nós estamos apontando esses problemas faz tempo. Há um processo de terceirização das áreas da manutenção que prejudica o funcionamento e a segurança do sistema, e os trabalhadores do monotrilho são tão vítimas desse problema quanto os passageiros”, disse a presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa.

Questionado sobre qual o tipo de sistema de segurança anticolisão existente na Linha 15 e o possível motivo do acidente, o Metrô respondeu que a apuração do ocorrido “ainda continua”.

Acidentes

Em janeiro deste ano, um deslocamento de concreto entre as estações Vila Prudente e Oratório paralisou as atividades da Linha 15 – Prata entre as estações Camilo Haddad e Vila Prudente.

Em 2020, a mesma linha ficou três meses paralisada após o rompimento de um pneu. Pedaços do pneu chegaram a cair na rua embaixo da via elevada. O acidente no monotrilho fez a fabricante canadense Bombardier recomendar o recolhimento da frota de 23 trens para inspeção. Segundo o Metrô, o problema foi causado por uma falha nos dispositivos run flat, sistema que permite que as composições continuem se movimentando mesmo com os pneus murchos ou furados.

Edição: Fernando Fraga

Fonte: EBC Geral

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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