Dois navios cargueiros colidirão na manhã desta terça-feira (24), no Mar do Norte. O choque levou ao naufrágio do cargueiro britânico Verity. Ao menos uma pessoa morreu e quatro seguem desaparecidas. O navio de cruzeiro P&O Iona foi destinado para auxiliar na missão de resgate.
O Verity colidiu contra o navio cargueiro Polesie, de bandeira das Bahamas. O choque ocorreu a 22 quilômetros da ilha alemã de Helgoland, por volta das 5h da manhã no horário local.
O cargueiro britânico possui cerca de 90 metros de comprimento. Com o naufrágio, membros da tripulação desapareceram no mar. Três pessoas foram resgatadas, sendo duas com vida e um já morta. Quatro tripulantes ainda seguem desaparecidos.
Já o cargueiro Polesie não naufragou com a colisão. O navio de 190 metros de comprimento possuía uma tripulação de 22 pessoas. Ele havia partido de Hamburgo, na Alemanha, e tinha como destino Corunha, na Espanha.
Além do cruzeiro que foi destacado para a ajuda do resgate, helicópteros, rebocadores de emergência, barcos de pesca e barcos de patrulha policial estão sendo utilizados para fazer a busca pelos desaparecidos. Entretanto, os ventos e as altas ondas prejudicam a operação.
O ministro dos Transportes da Alemanha, Volker Wissing, informou que “os serviços de emergência estão a fazer tudo o que podem para resgatar as pessoas desaparecidas. Meus pensamentos estão com os tripulantes, seus familiares e as equipes de resgate que estão em ação desde o início desta manhã.”
O porta-voz da P&O Cruises disse ao jornal The Guardian que a empresa “está atualmente envolvida em uma operação de busca e resgate na costa da Alemanha. O incidente está em andamento e a cooperação da Iona está em conformidade com o direito marítimo internacional, além de ser consistente com as obrigações morais e legais da empresa.
“Iona está programado para estar no mar hoje e este evento não deve ter impacto na escala programada de amanhã para Rotterdam ou no itinerário seguinte.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.