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Agronegócio

Colheita do milho já supera 2023 no sul e no Sudeste

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Os estados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil já estão em pleno processo de colheita de milho, superando o ritmo registrado no mesmo período do ano passado.

Essa informação foi divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) por meio da edição de janeiro do Análise CNA, um boletim mensal que fornece dados essenciais para os produtores rurais em suas atividades diárias.

As perspectivas para a primeira safra de milho indicam produtividades menores em grande parte do país, exceto na região Sul. Questões climáticas, previsões adversas e o aumento de doenças têm prejudicado o desenvolvimento das atividades agrícolas.

Enquanto a semeadura da safrinha está em andamento, o ritmo dos trabalhos dependerá do avanço da colheita da soja e das condições climáticas. As chuvas abundantes têm dificultado a entrada de maquinário no campo, mas, até o momento, os trabalhos estão mais adiantados em comparação com a safra anterior.

Apesar do atraso na semeadura da soja e das preocupações com a janela para a safrinha, as projeções indicam uma produção total de milho menor em comparação com a safra anterior, devido à redução da área plantada. A falta de margem de lucro para o milho ao longo de 2023 tem deixado os produtores hesitantes quanto a investir ou não na cultura.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Embrapa revela que cascudinho-da-soja ameaça safra brasileira

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Uma pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontou para o crescimento de uma praga com potencial para reduzir a produtividade da soja em até 30%, o que equivale a perdas de 8 a 10 sacas por hectare, impactando diretamente o potencial econômico das lavouras. O cascudinho-da-soja (Myochrous armatus) tem preocupado produtores rurais, especialmente nas regiões Centro-Oeste e Norte do Brasil, por sua capacidade de causar danos significativos nas plantações.

De acordo com dados da Embrapa, o cascudinho atua desde as primeiras fases da cultura da soja, prejudicando as plantas já na fase de germinação. Na fase larval, a praga vive no solo e destrói as raízes das plantas, enquanto na fase adulta, o ataque se intensifica, com a alimentação no caule, hastes e pecíolos. Isso pode levar ao tombamento e até à morte das plantas, resultando em uma queda considerável na produção.

Hudslon Huben, especialista em manejo agrícola, destaca que os danos são especialmente críticos em plantas jovens. “O cascudinho ataca principalmente no início do ciclo da cultura, o que é ainda mais problemático quando ocorre em períodos de estiagem. Nessas condições, as perdas podem ser ainda mais graves, deixando as plantas enfraquecidas ou até matando-as”, explica Huben.

A identificação correta do cascudinho é um desafio para os produtores, pois a praga é similar ao torrãozinho (Aracanthus mourei). O cascudinho adulto tem coloração preto-fosca, mas pode variar de marrom a acinzentado, dependendo do tipo de solo. Suas larvas, por sua vez, são amareladas e se desenvolvem no solo.

A Embrapa, que é referência em pesquisa agrícola no Brasil, alerta para a importância do monitoramento constante das lavouras e do uso de estratégias de manejo integrado. Isso inclui a combinação de monitoramento frequente, além da aplicação de produtos químicos e biológicos registrados para combater a praga.

Fonte: Pensar Agro

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