Connect with us

Agronegócio

Colheita de soja no Brasil avança, mas fica atrás de 2022; milho enfrenta desafios climáticos

Publicado

em

A colheita de soja da temporada 2023/24 no Brasil prossegue em ritmo acelerado, atingindo 84% da área plantada até esta semana, conforme divulgado pela empresa AgRural nesta segunda-feira (15.04). Este percentual representa um avanço de 6 pontos em relação à semana anterior, porém ainda está 2 pontos percentuais abaixo dos 86% registrados no mesmo período do ano passado.

O impulso recente na colheita é liderado pelos produtores do Rio Grande do Sul e da região Norte/Nordeste, com destaque para Bahia e Piauí. No Rio Grande do Sul, os agricultores têm intensificado suas atividades para aproveitar ao máximo o período antes das chuvas intensas previstas para o estado. Até o momento, as produtividades reportadas são muito boas, segundo a consultoria.

Em relação ao milho, a situação é mais complicada. A AgRural reportou chuvas recentes em áreas críticas do Paraná, sul de São Paulo e sul de Mato Grosso do Sul, onde a segunda safra enfrenta problemas devido ao calor e à falta de chuvas regulares. Embora essas precipitações tenham sido bem-vindas, elas não foram suficientemente distribuídas, mantendo o alerta ativo, especialmente no oeste do Paraná e no sul de Mato Grosso do Sul, regiões importantes para a produção da segunda safra de milho.

No entanto, as perspectivas são mais positivas em outros estados chave para o cultivo de milho, como Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, onde as lavouras estão se desenvolvendo muito bem. Previsões de novas chuvas para a segunda quinzena de abril reforçam as expectativas de uma boa safra nesses estados.

A Rural Clima, uma empresa privada de meteorologia, informou que uma área de instabilidade climática já trouxe chuvas para a maior parte das áreas produtoras no Sul do país, incluindo o oeste do Paraná e Mato Grosso do Sul. Além disso, uma nova frente fria deverá trazer chuvas torrenciais para grande parte do Rio Grande do Sul e parte de Santa Catarina a partir desta segunda-feira.

A mesma frente fria avançará sobre o Sudeste durante a semana, organizando chuvas em estados como Goiás, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A partir de quarta-feira, o tempo deverá abrir com a chegada de uma massa de ar polar, trazendo o primeiro frio mais intenso do ano para as regiões Sul e parte do Sudeste, conforme indicou o agrometeorologista Marco Antônio dos Santos, da Rural Clima.

Com informações do portal do agronegócio e assessorias

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo

Agronegócio

Frente fria traz alívio para algumas regiões, mas clima seco ainda persiste no Centro-Oeste

Publicado

em

Por

Após um período de calor intenso e baixa umidade, o avanço de uma frente fria promete alterar o cenário climático em várias regiões do Brasil, especialmente no Sudeste e Centro-Oeste. Segundo previsões meteorológicas, a semana será marcada por chuvas intensas, acompanhadas de granizo, o que pode causar impactos na agricultura em estados como São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

Mesmo com a frente fria trazendo um breve alívio, o cenário de seca ainda preocupa. A irregularidade das chuvas, a baixa umidade e as temperaturas elevadas continuam a desafiar os agricultores e moradores das regiões mais afetadas. A previsão de normalização das chuvas apenas para novembro reforça a necessidade de cautela e monitoramento constante do clima nos próximos meses.

A expectativa é que, até sexta-feira (20.09), o volume de chuvas aumente consideravelmente nessas áreas, o que pode trazer um alívio para os produtores agrícolas, mas também representar um risco para cultivos devido ao potencial de tempestades severas e queda de granizo.

No Norte do país, o Acre e Rondônia também devem ser atingidos por chuvas intensas, que podem se estender até o oeste do Amazonas e partes de Mato Grosso.

No entanto, as autoridades alertam que o volume acumulado de precipitações ficará abaixo do esperado para o período. De acordo com boletim da Secretaria de Meio Ambiente do Acre, a previsão é de que as chuvas, embora intensas, não atinjam os níveis ideais para essa época do ano.

Enquanto isso, os moradores do Sudoeste de Goiás podem esperar um breve alívio do clima seco, com possibilidade de chuvas acompanhadas de aumento da nebulosidade e rajadas de vento.

No entanto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) afirma que a chance de precipitação é pequena e restrita a essa região. No restante do estado, o tempo seco deve persistir ao longo de setembro, embora a umidade do ar deva melhorar a partir de domingo, com índices subindo de 10% para até 30% em Goiânia.

Apesar das chuvas pontuais previstas para os próximos dias, as condições climáticas adversas continuarão a marcar o início de outubro. Os índices pluviométricos devem permanecer abaixo da média, com uma redução de 10 a 50 milímetros em comparação com o esperado para a época. A média histórica de chuva para Goiânia, por exemplo, é de 144,1 milímetros, mas os meteorologistas indicam que o volume de precipitações continuará abaixo desse patamar, devido à presença constante de massas de ar seco.

A melhora significativa das chuvas só deve ocorrer em novembro, quando as previsões indicam o retorno à normalidade. Até lá, as chuvas serão irregulares e isoladas, especialmente a partir do dia 8 de outubro.

Em grande parte do Centro-Oeste, o tempo seco persistirá nas próximas semanas. Mato Grosso, Minas Gerais, Tocantins, o sul do Pará, oeste da Bahia e várias áreas do Nordeste seguirão com umidade relativa abaixo de 30%.

O Inmet alerta para a continuidade do clima seco em Mato Grosso do Sul, especialmente na faixa central do estado, que se estende até a divisa com a Bolívia. Em outras áreas, embora as temperaturas ainda estejam altas, há uma leve redução comparada aos últimos dias, conforme o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul.

Fonte: Pensar Agro

Continue Lendo
WhatsApp Image 2024-03-04 at 16.36.06
queiroz

Publicidade

Câmara de Vereadores de Porto Esperidião elege Mesa Diretora