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Agronegócio

Colheita da soja chega a 65% em Mato Grosso

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Mato Grosso, gigante da produção de soja no Brasil, colheu 65,07% da safra 2023/24 até a última semana. Esse avanço, impulsionado por um clima favorável, representa um salto de 13,58% em relação à semana anterior e coloca o estado à frente da média nacional.

Comparado ao mesmo período do ano passado, a colheita em Mato Grosso está 5,05% mais adiantada, e em relação à média dos últimos cinco anos, a vantagem é de 7,22%. Esses dados, divulgados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), demonstram a pujança do estado no cenário agropecuário brasileiro.

Analisando as regiões de Mato Grosso, Médio-Norte, Oeste e Norte se destacam com índices de colheita de 85,09%, 84,92% e 65,54%, respectivamente. Já a região Nordeste apresenta um ritmo mais lento, com apenas 42,81% das áreas finalizadas até o momento.

Embora a produtividade da safra ainda não tenha sido oficializada, o Imea prevê que chuvas entre 55 e 75 milímetros podem afetar o ritmo da colheita nos próximos dias. Essa precipitação, prevista para até o dia 25, pode elevar a umidade dos grãos e exigir ajustes estratégicos dos produtores.

É importante ressaltar que Mato Grosso enfrentou problemas climáticos no início da safra, como a estiagem. No entanto, as chuvas de dezembro e janeiro reverteram parcialmente o quadro e possibilitaram a recuperação da produtividade.

Ainda é cedo para determinar o impacto final das chuvas previstas para os próximos dias. No entanto, os produtores estão atentos à situação e monitorando as condições climáticas para tomar as medidas necessárias.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Moratória: produtores rurais propõe boicote aos produtos Danone no Brasil

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A multinacional francesa Danone anunciou a suspensão da compra de soja brasileira, alegando preocupações com o cumprimento da legislação antidesmatamento da União Europeia (UE). A medida gerou repercussões no Brasil, levando os produtores a criticar a decisão como um ato discriminatório e uma violação da soberania nacional.

Imagem: reprodução

Em suas redes sociais, o  presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, apoio uma proposta de campanha contra os produtores Danone no Brasil. “Campanha contra os produtos Danone: a fracesa Danone divulgou que não há uma única fazenda sustentável no Brasil, por isso não compra mais soja brasileira. A empresa escreveu: “…só levamos ingredientes sustentáveis conosco, a Danone não está mais exposta ao desmatamento como estão as suas concorrentes”.

“Tal afirmação denigre a imagem do agronegócio brasileiro. O Congresso Nacional tem que avançar com os projetos de leis para bloquear as empresas que impõe a moratória da soja e da carne. Mato Grosso já saiu na frente. Entrei na campanha (contra os produtos Danone”, declarou Isan.

Para a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) essa ação da Danone reflete um desconhecimento sobre a produção agrícola no Brasil e está fundamentada em uma legislação que ainda não entrou em vigor. A associação argumenta que as medidas punitivas e coercitivas da UE, que preveem multas em caso de descumprimento da nova norma, são injustificadas, uma vez que a lei ainda depende de aprovação no Parlamento Europeu e pode ser prorrogada por um ano.

A entidade destacou que o Brasil já alcançou desmatamento líquido zero e tem implementado políticas de preservação ambiental, conforme estabelecido pelo Código Florestal. Os produtores brasileiros, de acordo com a associação, são os únicos no mundo que mantêm áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em suas propriedades, investindo recursos próprios na preservação do meio ambiente.

A associação também aponta que o boicote da Danone já causa prejuízos aos produtores brasileiros e à economia nacional, mesmo antes da nova legislação da UE entrar em vigor. Em sua análise, a Aprosoja Brasil defende que é fundamental que o governo brasileiro tome medidas de compensação, incluindo a notificação à UE sobre os danos financeiros causados por essa legislação discriminatória, e que busque reparações junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), caso a situação não seja resolvida.

Fonte: Pensar Agro

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