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MATO GROSSO

Coleta seletiva e reaproveitamento no TCE-MT viram tema de projeto que concorrerá a prêmio nacional

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As ações do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) para a destinação adequada de resíduos e para o reaproveitamento e reciclagem de materiais chamaram a atenção de alunas da Escola Chave do Saber (Ecsa) de Cuiabá. Em vista à Corte de Contas Bruna Figueiredo e Sofia Ribeiro, foram apresentadas ao trabalho, que agora fará parte de um projeto apresentado por elas no Torneio Brasileiro de Sustentabilidade (TBS). 

A competição é realizada anualmente e convida estudantes de todo país a pensar em diferentes alternativas sustentáveis para o melhor uso dos recursos naturais, apostando em conceitos como economia circular, produção de resíduos sólidos e consumo de energia. 

Foi o que explicou Bruna. “Nossa turma tem que criar um projeto com o tema desse ano que é coleta seletiva. Muita gente ainda está tentando saber o que vai fazer, então eu lembrei justamente da ideia do TCE, e aí nós resolvemos aderir a ela e viemos aqui para entender melhor como funciona esse processo.” 

Para Sofia, o maior desafio será traduzir toda a proposta para o vídeo, como estabelecem as regras da competição. “Temos só dois minutos para explicar nosso projeto. É um tempo muito curto para apresentarmos toda essa ideia, mas queremos muito trazer essa premiação para nossa escola.”

Durante a visita elas passaram pelo Núcleo de Qualidade de Vida no Trabalho (NQVT), que recolhe o material reciclável e dá a ele o destino correto. As tampinhas de plásticos e embalagens aerossol, por exemplo, são encaminhadas aos projetos Lunnaar e Tampatinhas, que repassam os resíduos para empresas de reciclagem e convertem o valor arrecadado em castrações e atendimentos veterinários a animais resgatados.

Desta forma, o órgão recebe dos servidores, além de frascos de alumínio, tampas de garrafas de água, refrigerante, mate, suco, leite, shampoo, condicionador, cremes, pasta de dente, água sanitária, caneta, achocolatado, sorvete, manteiga, requeijão, anéis de latas, etc.

No ponto de coleta também recebe medicamentos vencidos e pilhas e baterias. Nestes casos, os itens recebem a destinação adequada, evitando a contaminação do meio ambiente. Na ocasião, as meninas também conheceram o setor responsável pela transformação de papel em blocos de anotações, distribuídos gratuitamente para os servidores do Tribunal.

Secretaria de Comunicação/TCE-MT
E-mail: imprensa@tce.mt.gov.br
Flickr: clique aqui

Fonte: TCE MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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