O Comité Olímpico Internacional (COI) publicou um documento de 33 páginas com orientações aos jornalistas que cobrirão os Jogos Olímpicos de Paris . As ‘diretrizes de representação’ listam palavras que não devem ser utilizadas para se referirem aos atletas transgênero que competirão em Paris 2024.
A publicação diz que o sexo de uma pessoa não é “atribuído apenas com base na genética”. Termos como ‘nascido homem’, ‘nascido mulher’, ‘biologicamente masculino’ e ‘biologicamente feminino’, são considerados como “linguagem problemática”.
O material também recomenda palavras para os jornalistas usarem em suas reportagens sobre atletas.
A lista provocou indignação entre ex-atletas olímpicos, sob o argumento de permitir vantagens injustas durante a competição e não garantir a igualdade para as mulheres na sua própria categoria.
Atletismo, ciclismo, natação, rúgbi e remo estão entre os esportes que proíbem competidoras transgênero nas Olimpíadas e outros eventos importantes, caso tenham passado pela puberdade feminina.
Os Jogos Olímpicos de Paris começam em 26 de julho e vão até 11 de agosto.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.