O Ministério da Saúde divulgou, nesta segunda-feira (20), que o Distrito Federal registrou avanços na cobertura vacinal no ano passado. De acordo com os dados, a primeira dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) teve um aumento expressivo de 28,11 pontos percentuais, alcançando a marca de 89,44% de cobertura.
Já a segunda dose da tríplice também registrou um aumento considerável, passando de 61,50% para 71,85%. Além disso, a cobertura da vacina contra a febre amarela subiu de 71,91% para 79,89%. O cenário indicaa melhoria geral na imunização infantil na capital federal.
“Os números consolidados reafirmam que estamos no caminho certo, de retomada das coberturas vacinais de nossas crianças, após quedas consecutivas nos últimos anos, e de reconstrução de uma das principais políticas de saúde pública do país”, ressaltou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A nível nacional, a tendência de aumento nas coberturas vacinais também foi observada. Treze dos 16 principais imunizantes do calendário infantil apresentaram crescimento, evidenciando a reversão da queda dos índices vacinais enfrentada pelo Brasil desde 2016. Além disso, foram realizados investimentos significativos na compra de imunizantes, estimados em R$ 6,5 bilhões no ano passado, com previsão de alcançar R$ 10,9 bilhões em 2024.
Ações inéditas, como o Movimento Nacional pela Vacinação e o direcionamento das estratégias para promoção da vacinação em todo o país, têm contribuído de forma efetiva para o aumento das coberturas vacinais. Uma das novidades implementadas foi a mudança no sistema de registro de aplicação das vacinas, que agora permite que cada cidadão consulte sua situação vacinal online, por meio do Meu SUS Digital.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.