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MATO GROSSO

Clube de Mato Grosso ganha título inédito de campeão de boliche no Rio de Janeiro

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O Clube Boliche MT ganhou o título inédito de Campeão Brasileiro de Clubes da 2ª Divisão, no campeonato disputado no fim de semana no Rio de Janeiro, no Boliche Social Club, na Barra da Tijuca. É a primeira vez que todos os atletas da equipe são do Estado.

Além de campeão por equipe, o atleta Moreira Ávila ainda conquistou a premiação de melhor partida “All Events” do campeonato. De todos os atletas, seis dos cinco participantes tiveram apoio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) em passagens para a disputa. O campeonato ocorreu de 6 a 9 de abril.

O secretário Adjunto de Esporte e Lazer, David Moura, parabeniza o feito dos atletas na modalidade e classifica o trabalho como incentivo da atividade. “O Governo de Mato Grosso, com a Secel-MT, tem feito planejamento e apoiado diversos esportes para fortalecer a prática esportiva de nossos atletas”, afirma.

A presidente da Federação de Boliche de Mato Grosso, Raquel Tenuta, comemorou o fato de os representantes do Estado terem conseguido bom desempenho no campeonato.

“Estão de parabéns os atletas que conseguiram pódio em todas as fases da competição. E fomos no geral campeão de clubes da segunda divisão. É a primeira vez que Mato Grosso foi só com atletas do Estado. E a secretaria ajudou através do secretário David Moura”, disse.

Ela tem a expectativa de que na primeira semana de maio os atletas estejam em melhor posição no ranking nacional de boliche após a conquista.

Participaram do campeonato nove Estados (os anfitriões Rio de Janeiro, além de Mato Grosso, Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina, Pará, Bahia, Minas Gerais e Pernambuco). Ao todo 60 atletas disputaram a competição.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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