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Agronegócio

Clima: Imea alerta para a situação crítica das lavouras de soja em Mato Grosso

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) lançou um alerta preocupante para a produção de soja no estado. Segundo o instituto, 25 cidades mato-grossenses correm o risco de enfrentar quebras significativas de até 80% na produção de soja de 2024 devido às condições climáticas adversas.

De acordo com Cleiton Gauer, superintendente do Imea, nove dessas cidades, incluindo Campo Novo do Parecis, Nova Ubiratã, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Tabaporã, Água Boa, Tapurah, São José do Rio Claro e Novo São Joaquim, apresentam um risco considerável de quebra de safra caso o cenário climático persista.

Esses municípios representam cerca de 20% da produção de soja do estado, o que poderia resultar em uma perda superior a 3% na produção total de Mato Grosso, representando um volume superior a 900 mil toneladas de soja.

O Imea destacou ainda que o município de Tapurah-MT está enfrentando um cenário ainda mais alarmante, com uma possível quebra de até 25% na safra. Isso se traduziria em uma perda superior a 150 mil toneladas de soja somente nessa região.

Esses prognósticos preocupantes vêm na sequência de um período de chuvas desuniformes e insuficientes para as necessidades das lavouras, resultando em uma diminuição considerável nas estimativas de produtividade.

As projeções do Imea reduziram em 3,07% a produtividade prevista para a soja, agora estimada em 57,87 sacas por hectare, e revisaram a estimativa de produção total de 43,7 milhões para 42,1 milhões de toneladas.

O Imea alerta para a situação crítica das lavouras e destaca que a falta de chuvas adequadas combinada com o calor excessivo continua a comprometer a safra de soja em Mato Grosso.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Produção de grãos no Brasil deve crescer 27% em 10 anos e alcançar 379 milhões de toneladas

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A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (Mapa), com apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divulgou nesta terça-feira (29.10) um estudo que projeta um crescimento de 27% na produção de grãos do Brasil nos próximos dez anos, alcançando 378,95 milhões de toneladas em comparação à safra 2023/24.

A pesquisa indica que a área plantada deve aumentar em 15,5%, totalizando 92,2 milhões de hectares, sendo a produtividade um fator crucial para esse avanço.

Os maiores incrementos nas áreas cultivadas são esperados para a soja (25,1%), milho da safrinha (24,9%), trigo (18,4%), arroz (20,3%) e feijão (38,1%). O diretor de Análise Econômica e Políticas Públicas do Mapa, Silvio Farnese, ressaltou que uma parte significativa desse crescimento virá do Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, que oferece linhas de crédito para a regeneração de terrenos com baixa produtividade.

A soja continuará a ser o principal produto do setor, com uma produção prevista de 199,4 milhões de toneladas, representando um aumento de 52 milhões. O farelo de soja também deve crescer, atingindo 48,5 milhões de toneladas. O milho, por sua vez, deve chegar a 153,1 milhões de toneladas, com um aumento de 32,3%, beneficiado pela prática de plantio em sucessão à soja.

O consumo de milho está projetado para avançar 30,4%, atingindo 109,8 milhões de toneladas, impulsionado pela crescente utilização do grão na produção de etanol, que atualmente processa 17 milhões de toneladas. A produção de arroz deverá crescer 3,1 milhões de toneladas, atingindo 13,7 milhões, suficiente para atender à demanda interna de 10,8 milhões de toneladas e possibilitar exportações.

No que diz respeito à produção de proteína animal, as previsões apontam para um aumento de 6,8 milhões de toneladas, totalizando 37,59 milhões de toneladas de carne, com destaque para o crescimento de aves (26,4%), suínos (27,5%) e bovinos (10,2%). As exportações também devem crescer, com incrementos de 29,7% para aves, 22,5% para suínos e 27,1% para bovinos.

Por fim, as estimativas para as culturas perenes, como o café, indicam um aumento de 31,9% na produção, alcançando 72 milhões de sacas, garantindo a oferta para o consumo interno e as exportações, reforçando a posição do Brasil como um dos líderes globais na produção de café.

Fonte: Pensar Agro

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