A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) lança, nesta quarta-feira (7) às 19h, a cartilha “Meta a colher na violência contra a mulher” , em referência aos 18 anos da criação da Lei Maria da Penha. A cartilha é de iniciativa do deputado Fábio Felix (Psol), e reúne especialistas para debater alternativas de enfrentamento da violência de gênero no DF. A informações são da CLDF .
Ela aborda a definição e as principais formas de violência de gênero, além de sinalizar canais de denúncia e acolhimento das vítimas. De acordo com o deputado, o objetivo é distribuir o material nas unidades de ensino público para fortalecer o combate aos abusos contra a mulher.
“Temos acompanhado o crescimento da violência contra as mulheres no DF, com recordes de feminicídios e falhas do poder público em prevenir a violência machista”, salienta o distrital. “É fundamental que a misoginia seja debatida em todos os espaços, sobretudo nas escolas, para que possamos construir um projeto de sociedade diferente. A cartilha tem esse objetivo pedagógico extremamente importante”, reforça Felix.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.