A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa ( CLDF ) aprovou, na tarde desta quarta-feira (19), o parecer do deputado distrital Thiago Manzoni (PL) ao projeto que trata das alterações no Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília ( PPCub ).
A medida, proposta pelo Governo do Distrito Federal (GDF), traz uma série de intervenções na área tombada da capital federal do Brasil. Foram 18 votos favoráveis e seis contrários.
Uma das emendas novamente aprovadas impede o aumento da altura de 16 prédios nos Setores Hoteleiros Norte e Sul, limitando a construção de novos andares para aqueles que têm três andares. Manzoni foi responsável pela apresentação da emenda que restringe a mudança de gabarito desses edifícios.
Após a aprovação do relatório, a oposição tentou, sem sucesso, manter outras emendas para restringir mudanças bruscas no centro da capital federal.
Com a decisão da CCJ, que é comissão de mérito e, portanto, deu admissibilidade às propostas feitas pelo Poder Executivo, o texto segue para análise do plenário.
O PPCub seguirá em tramitação na CLDF em regime de urgência, devendo ser analisado por mais quatro comissões em plenário. A sessão para essa análise está marcada para a tarde desta quarta-feira (19).
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.